A obra de ordenamento da visitação na cascata de Fecha de Barjas, conhecida no cascata do Tahiti, no Gerês, ainda não avançou pelo facto de a empresa vencedora do concurso ter desistido de executar a empreitada.
A Câmara de Terras de Bouro vai lançar novo concurso público para tentar que a intervenção seja realizada a tempo do período de maior afluência de visitantes, nomeadamente a partir de maio e durante os meses de verão.
Segundo o presidente da autarquia, Manuel Tibo, o município está a negociar com a empresa que venceu o concurso o “acerto de contas”, uma vez que foi feito algum trabalho, nomeadamente terraplanagem e outras pequenas intervenções para preparar a obra.
O primeiro concurso previa um investimento de 205 mil euros para, de acordo com a informação então anunciada pelo município, “executar uma obra há muito esperada e assim proceder à estabilidade, às impermeabilizações necessárias, aos arranjos exteriores, às marcas rodoviárias e à sinalética necessária para que as condições de segurança e comodidade sejam significativamente melhoradas”.
A intervenção, que deveria estar pronta em quatro meses, surgiu como uma “aposta na segurança e valorização dos recursos naturais” do território, “tornando-os verdadeiramente uma mais-valia para os turistas e para os terrabourenses e explorando desta forma as potencialidades” existentes.
Na prática, a obra prevê a construção de um miradouro e de uma nova zona de circulação, com gradeamento, para aumentar a segurança dos visitantes. O financiamento provém do ICNF, no seguimento de um protocolo assinado entre o organismo governamental e a Câmara Municipal de Terras de Bouro em outubro do ano passado.