O “Radar Social” é um projeto que está no terreno, na Póvoa de Lanhoso, desde o início deste mês e que assenta num “trabalho de referenciação e de (re)conhecimento dos problemas de pobreza e exclusão social” do concelho, anunciou a autarquia.
Numa nota divulgada esta terça-feira, o município refere que a implementação deste projeto divide-se em duas fases, consistindo a primeira na atualização dos instrumentos de planeamento como o Diagnóstico Social e Plano de Desenvolvimento Social, bem como o Plano de Ação.
“É primordial que nesta fase sejam definidas as atividades a desenvolver e que sejam devidamente discriminadas, com metas e respetivos indicadores”, explica a autarquia.
Já na segunda fase, “será implementado um sistema integrado de georreferenciação social”, cujo “objetivo é identificar pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade social e/ou em risco de pobreza e exclusão social que num momento posterior serão devidamente encaminhadas para a rede dos serviços de atendimento, de acompanhamento social ou dos parceiros da Rede Social”.
De acordo com a Câmara da Póvoa de Lanhoso, para a execução do projeto foi criada uma equipa multidisciplinar constituída por duas técnicas superiores, focando-se o seu trabalho na georreferenciação social, na ativação das respostas e otimização dos recursos.
Neste momento, a equipa “Radar Social” encontra-se já a proceder à atualização do Diagnóstico Social, aprofundando as dimensões das Migrações e da área da Deficiência, com vista à atualização do Plano de Desenvolvimento Social, aprovado em 2023. Intimamente ligada à Rede Social, esta equipa encontra-se a desempenhar funções na Casa da Botica.
A referidas candidaturas, aprovadas no âmbito do investimento RE-C03-i01 – Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais, são apoiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência, na tipologia Radar Social – Criação de Equipa para Projeto Piloto. A operação tem um investimento elegível de 153.948,59 euros.