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INVESTIMENTOS (Região)

INVESTIMENTOS (Região) -
Esposende com “investimento recorde” para reconstruir e ampliar Secundária Henrique Medina

A segunda fase da reconstrução e ampliação da Escola Secundária Henrique Medina, em Esposende, tem um investimento recorde de 20 milhões de euros. Conclusão está prevista até Junho de 2026.

“É o maior investimento alguma vez realizado no concelho”, afirmou esta sexta-feira, na apresentação do projecto, o presidente do município.

“Não há memória de uma obra desta dimensão no município”, sublinhou Benjamim Pereira.

A intervenção inclui a ampliação das salas de aula, requalificação da cozinha, bar e espaços de apoio, além do pavilhão gimnodesportivo, que integrará um ginásio.

Durante as obras, as aulas são realizadas em contentores provisórios. O presidente da câmara apelou à compreensão da comunidade educativa para os transtornos temporários.

As obras só começam após os procedimentos legais, como o concurso público e a autorização do Tribunal de Contas, estarem concluídos. A revisão do projecto já está em andamento.

Para o autarca, “este é um momento histórico para o concelho, atendendo ao investimento previsto e à obra que está projectada e que vai dotar o território de uma escola nova e contemporânea”.

Benjamim Pereira fez questão de detalhar todo o processo, que remonta a 2014 e que foi marcado por “um conjunto de vicissitudes”, desde logo o facto de a obra ter sido excluída da Parque Escolar, programa governamental que contemplou intervenções em diversas escolas do país e que previa uma dotação de 14 milhões de euros para a requalificação da Escola Secundária Henrique Medina.

Apesar de sinalizada pela Associação Nacional dos Municípios Portugueses como “muito urgente” a obra integral nunca avançou.

Ao invés da requalificação total, a escola foi parcialmente intervencionada numa primeira fase por via de um acordo estabelecido com o Ministério da Educação e Ciência, com o município a aproveitar o financiamento do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da CIM Cávado.

A obra orçou em 2,6 milhões de euros, tendo o município assumido encargos financeiros superiores a 600 mil euros, referiu o autarca, notando que foi acertada a estratégia adoptada, de executar a obra faseadamente, não obstante ter esbarrado com a incompreensão dos pais.

Na primeira fase da obra foi concretizada a requalificação da zona administrativa, papelaria e biblioteca, a construção de um novo auditório e a ampliação da cantina escolar, incluindo a demolição do Bloco D e ampliação do parque de estacionamento.

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