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Esposende quer ‘Blue Project’ replicado a nível nacional e internacional

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O ‘Blue Project”, idealizado com o propósito de promover um melhor aproveitamento dos recursos marinhos disponíveis na Costa Atlântica Norte de Portugal, visando o crescimento sustentável da economia azul, chegou ao fim com a apresentação dos resultados práticos, que o município de Esposende quer agora ver replicados, não só a nível local, mas nacional e internacional.

Em congresso internacional, o Centro de Engenharia Biológica, na Universidade do Minho, em Braga, avançou que O ‘Blue Project’ criou uma unidade de processamento de peixe fresco para a comercialização de filetes de sarrajão, para servir em cantinas escolares, além de ter colaborado com entidades de I&D, nomeadamente no aproveitamento do desperdício alimentar (de peixe) no desenvolvimento de novos materiais têxteis (a partir da pele) e outros produtos alimentares (dos remanescentes do peixe).

Além de visar a criação de valor, a investigação científica e a literacia na economia azul, o projecto permitiu ainda colaborar na implementação de estratégias de literacia do oceano, de promoção do consumo de peixe e de redução do desperdício alimentar, num “verdadeiro projecto de economia circular”.

“Os principais beneficiários deste projecto são as escolas, os municípios, os cidadãos e as entidades com catividades relacionadas com esta temática”, destacou a vice-presidente da Câmara de Esposende, Alexandra Roeger, na sua intervenção, integrando o painel que debateu as perspectivas futuras da economia azul, rumo aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 2030.

“Pretende-se que os resultados do ‘Blue Project’ possam ser replicados não apenas a nível local, mas também a nível regional, nacional e internacional”, sublinhou Alexandra Roeger.

O ‘Blue Project’, integrado numa estratégia mais ampla, que engloba o Projecto de Sustentabilidade Alimentar – Geração S, tem como um dos seus objectivos o desenvolvimento de processos de tecnologia alimentar inovadores e mais sustentáveis, nomeadamente no que se refere a métodos de conservação.

PROVA DE CONSUMIDOR

No âmbito deste projecto realizou-se, no passado dia 26 de Abril, a prova de consumidor, com os alunos do 1.º ciclo do ensino básico, nas escolas básicas de Esposende e de Forjães.

Esta actividade foi realizada pelas técnicas/docentes do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, abrangendo cerca de 250 alunos.

A prova consistiu na avaliação de pratos onde o produto principal foi o peixe Sarrajão. Os pratos apresentados pelas duas escolas foram: arroz de sarrajão e massada de sarrajão, tendo resultado numa refeição “bastante bem” acolhida pelos alunos.

COMPONENTE INDUSTRIAL

O ‘Blue Project’ teve como promotor a Guimarpeixe, integrando a componente industrial na área da tecnologia alimentar, envolveu também a Tintex que, na área têxtil, potenciou o aproveitamento de resíduos no fabrico de materiais têxteis, e a Universidade do Minho e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo que deram continuidade à parceria que mantêm com o município de Esposende e que, neste projecto, abarcou a componente do desenvolvimento científico, com transferência directa de conhecimento e sua aplicabilidade ao quotidiano.

Integraram, também, este consórcio a Associação Empresarial de Portugal e a Visual Thinking e, ainda, a Matis, organismo público da Islândia que apoiou o c com contributos na área da segurança alimentar e saúde pública.

O ‘Blue Project’ foi financiado pela EEA Grants, um mecanismo financeiro financiado pela Islândia, o Liechtenstein e a Noruega.

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