Após a realização de trabalhos arqueológicos, a Câmara de Esposende colocou nova sinalética nos percursos de visitação aos monumentos megalíticos do planalto de Vila Chã, anunciou esta sexta-feira a autarquia.
O Circuito Megalítico está agora dotado de três níveis de sinalética, com painéis informativos, no centro da freguesia, sinalética orientadora, ao longo do percurso florestal e sinalética interpretativa, nas imediações dos monumentos, facilitando a uma melhor interpretação dos três monumentos: o Dólmen da Portelagem, o Dólmen do Rapido III e os Dolmens da Cruzinha.
Co-financiado no âmbito do PROVERE Minho Inovação, o projecto contemplou trabalhos arqueológicos, levantamentos fotogramétricos e através do M.R.M. (‘Morphological Residual Model), método que permitiu identificar e registar arte rupestre.
Construídos entre o IV milénio a.C. e inícios do IIIº milénio a.C. sabe-se que, nalguns casos, foram reutilizados ao longo da Idade do Bronze (II milénio a.C.). Num dos monumentos registou-se, inclusivamente, uma provável ocupação anterior à construção do dólmen.
Os percursos foram concebidos na óptica de valorização dos monumentos megalíticos e da dinamização do centro da freguesia de Vila Chã, bem como da divulgação do arboreto municipal, local que integra um dos trajectos.
Estas acções correspondem a uma fase de intervenção prevista no Plano Estratégico de Valorização do Património Arqueológico, um recurso que contribui, afirma a autarquia, “para o compromisso assumido pelo município no âmbito dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, nomeadamente ‘Cidades e comunidades sustentáveis’”.
Para mais informações contactar o Serviço de Património Cultural ou com o Centro Interpretativo de S. Lourenço, de acesso gratuito, de 2.ª a 6.ª feira, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00 ou através do número de telefone 253 960 179 ou do e-mail [email protected].