Autarcas e técnicos da Câmara de Esposende visitaram o grupo dst, em Palmeira, Braga, empresa adjudicatária do projecto Esposende Smart City, em implementação desde Setembro último.
“Com esta visita pretendeu-se dar a conhecer conceitos e estratégias do projecto, possibilitando o debate, do qual devem surgir novas ideias, atécporque se pretende que este seja um processo dinâmico, com margem de crescimento infinita”, sustentou Benjamim Pereira, presidente da autarquia.
Benjamim Pereira destacou a “atenção requerida pelas dinâmicas, apontando a arte pública “como atrativo diferenciador do território, projecto feito com lógica e racionalidade porque há outros compromissos assumidos com a população”.
O autarca deixou, ainda a garantia de continuidade de aposta na cultura local, nomeadamente através do reforço dos programas e projetcos existentes.
Por seu turno, a vice-presidente do município esposendense, Alexandra Roeger, vincou que o projecto Esposende Smart City “permite associar os dados do sistema de sensorização que está em implementação, e criar pontes com a informação já disponível sobre o território”, elencando, também, quais “as necessidades para ser possível alcançar uma cidade/um concelho sustentável”.
“Este projecto permitirá disponibilizar, a todos, um conjunto de informação útil, o que permitirá a cada cidadão uma melhor relação com o seu meio e potenciar a sua qualidade de vida, permitindo contribuir para resolver problemas de forma muito mais expedita”, disse Alexandra Roeger.
Os participantes no evento tiveram a oportunidade de assistir a uma apresentação, pelo presidente do grupo dst, José Teixeira, sobre todas as áreas de negócio, nomeadamente engenharia e construção, ambiente, energias renováveis, telecomunicações, real estate e ventures. José Teixeira destacou a “forte aposta” que a empresa faz na investigação, “através do complemento formativo dos colaboradores que atenta ao conhecimento vertical que permite dominar a área específica, mas também todo o conhecimento horizontal, desenvolvendo estudo em diversas áreas, das Humanidades à Ciência”.
Raúl Junqueiro, responsável pelo processo tecnológico no dst group explicou aspectos práticos do projecto, nomeadamente na poupança.
“A monitorização permitirá, por exemplo, em termos de sustentabilidade, aumentar ou diminuir a intensidade da luz pública, em função da luz natural; ou, na vertente dedicada às pessoas, a gestão integrada da escola, portais autárquico e associativo; ao nível do território, contribuindo para habitação sustentável, empreendedorismo, agricultura ou inteligência urbana; e na cultura, com arte pública e definição de políticas culturais alargadas a toda a população”, referiu.
Atendendo a que 50% da população mundial vive em grandes centros urbanos, estes devem ser cada vez mais conectados e monitorizados, assentes na economia circular e na economia de partilha. “Quando se pensa em smart city, atenta-se a quatro camadas: rede de infraestruturas, plataformas, serviços e aplicações e pessoas e cultura”, concluiu Raúl Junqueiro.