Uma antiga tradição vivida em Amares por altura da Páscoa, em que uma figura representativa de Judas era queimada na praça pública, no centro de Ferreiros, não vai acontecer este ano.
“Durante 52 anos cumpri a tradição de fazer o Judas, seguindo as pisadas do meu pai. Este ano decidi, a muito custo e depois de muita ponderação, não o fazer mais”, refere Amadeu Ribeiro, numa publicação nas redes sociais.
Segundo o promotor da iniciativa, “as novas normas de segurança não permitem utilizar o material pirotécnico que fazem jus ao tradicional rebentamento da cabeça, o culminar do espectáculo”.
“Passamos do rebentamento do Judas para um Judas a arder, o que não corresponde às expectativas de quem assiste. Agradeço todo o apoio das centenas de pessoas que ao longo destes anos fizeram questão de assistir e aplaudir esta tradição”, frisa.