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Eurodeputada Isabel Carvalhais reforça a importância da sustentabilidade alimentar

Isabel Carvalhais, deputada socialista no Parlamento Europeu, reforçou a importância da sustentabilidade alimentar no “Minho Food Design Thinking”. Numa iniciativa que juntou chefs, produtores, investigadores, representantes municipais e consumidores, a deputada europeia falou das raízes, tradições e identidade para vincar que é importante «reforçar a economia local e em particular a rural, valorizando a sua multifuncionalidade, desde a agricultura ao turismo rural».

Isabel Carvalhais falava na sessão de abertura do “Minho Food Design Thinking”, inserido no III Congresso Internacional de Enogastronomia”. Iniciativa organizada pelo projeto Minho Inovação, composto pelas três comunidades intermunicipais do Alto Minho, Cávado e Ave, que se realizou em Caminha.

Este evento teve como objetivo criar um espaço de colaboração e inovação, utilizando a metodologia do Design Thinking, através da reunião de um conjunto de intervenientes de diferentes áreas, desde chefs, produtores, investigadores, representantes municipais, consumidores, para obter soluções que acabem por harmonizar as tradições gastronómicas e vitivinícolas do Minho, aliadas à saúde e à sustentabilidade.

A deputada, relembrando o III Congresso Internacional de Enogastronomia “Amar o Minho” acabou por reforçar que o termo “amar” surge no título como verbo que materializa o amor às raízes, às tradições, à identidade, aos territórios e às suas gentes resgatando-os de um possível esquecimento, por via da capacidade de inovar.

Isabel Carvalhais considera que a iniciativa “Minho Food Design Thinking” reúne vários objetivos como o cultural e o económico, sendo este necessário para reforçar a economia local e em particular a rural, valorizando a sua multifuncionalidade, desde a agricultura ao turismo rural.

A deputada não deixou de lado o propósito da coesão territorial, sublinhando a importância de se gerar soluções que ajudem à fixação de pessoas. Por fim, destacou o aspeto ambiental, que considera ser estimulado por este tipo de iniciativas que a seu ver “ajudam a alertar para a relevância dos serviços ecossistémicos realizados pelos agricultores e pastores, criadores de gado e apicultores, que habitam e trabalham as terras, que fazem uso de práticas agroecológicas e outras ambientalmente sustentáveis, e que colaboram para a vitalidade dos mercados de proximidade, de circuitos com menor pegada carbónica.” 

Esta atividade acaba por juntar a tradição, a inovação e a sustentabilidade, levando a um crescimento económico, a uma maior valorização dos territórios e a uma nova visão sobre a nossa identidade enogastronómica.

Esta iniciativa contou também com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, e com o Presidente do Consórcio Minho IN e do Município de Melgaço, Manoel Batista.

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