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Europeias. CDU considera Banco Português de Germoplasma ‘elemento estratégico’ para soberania alimentar

O candidato da CDU às Europeias defende que o Banco Português de Germoplasma Vegetal (BPGV), em Braga, deve ter assegurado o financiamento via Orçamento do Estado para garantir o normal funcionamento de uma entidade pública dedicada à conservação da biodiversidade. Para Vítor Rodrigues, o BPGV é um “elemento estratégico” a soberania alimentar do nosso país.

Sublinhando os grandes desafios no domínio da agricultura e da alimentação humana decorrentes das alterações climáticas, Vítor Rodrigues considera o BPGV “um elemento estratégico de soberania, fundamental na conservação da biodiversidade usada para a alimentação, e sobretudo para a soberania alimentar do nosso país”.

Até porque, aponta, “o capitalismo engendrou o monopólio das sementes por um punhado de multinacionais, e em que a aplicação de técnicas de manipulação genética comporta importantes riscos”.

No encontro com as responsáveis pelo BPGV, um dos mais importantes a nível mundial, o candidato comunista foi informado da “necessidade de reforço do número de trabalhadores nas diversas categorias profissionais, para além se ser necessária a sua devida valorização, de modo a garantir a completa autonomia deste organismo público”.

“Nesta visita, ficou ainda evidente a justeza da reclamação da CDU de ser revertida a extinção das DRAP – Direcções Regionais de Agricultura e Pescas, um processo levado a cabo pelo anterior governo, e mantido pelo actual”, refere.

Segundo Vítor Rodrigues, a extinção das DRAP, com a sua passagem de património do Estado Central para as CCDR – Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, está a provocar constrangimentos à actividade do INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, que superintende o BPGV.

Para a coligação PCP/PEV, esta situação demonstra “a necessidade de garantir por completo a capacidade e a autonomia do INIAV quanto às suas funções”.

Para a CDU, a visita tornou ainda “evidente a necessidade de se dotar o Ministério da Agricultura de serviços de apoio técnico e extensão rural capazes de assegurar a transmissão e disseminação do conhecimento científico e tecnológico gerado pela investigação e experimentação”.

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