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Europeias. Governo tem grande dispositivo de cibersegurança montado para proteger eleições de espionagem

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Em antecipação às eleições europeias deste domingo, o Governo português, em colaboração com várias entidades, implementou um robusto dispositivo de cibersegurança para proteger o processo eleitoral contra possíveis ameaças. A medida visa garantir a integridade das eleições e proteger os sistemas de informação contra ciberataques e manipulações.

John Hultquist, analista chefe da Mandiant Intelligence, alerta que a Rússia está particularmente interessada em monitorizar o compromisso futuro da União Europeia com a Ucrânia, podendo lançar ataques a organizações que lidam com informações sensíveis.

“A Rússia está bastante interessada em perceber qual será o futuro compromisso da União Europeia (UE) com a Ucrânia e pode lançar ataques a organizações que lidam com esse tipo de informação”, afirma Hultquist em entrevista ao Expresso.

Os ‘deepfakes’, que utilizam inteligência artificial para criar falsos vídeos e áudios de figuras conhecidas, são uma das principais ferramentas de cibermanipulação que podem ser usadas para influenciar o eleitorado. “Este é um período em que esperamos muita espionagem”, alertou Hultquist.

“Os partidos e candidatos portugueses devem estar especialmente atentos a este tipo de manipulação”, acrescentou.

SALA DE OPERAÇÕES

Daí que o Ministério da Administração Interna (MAI), liderado por Margarida Blasco, esteja a acompanhar a situação com o apoio do Gabinete Nacional de Segurança, o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), a Unidade de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da PJ, os Serviços de Informações de Segurança (SIS) e a Rede CSIRT.

Refira-se que a rede CSIRT. Esta última reúne especialistas e profissionais de cibersegurança que estão preparados para monitorizar e responder a qualquer ameaça em tempo real, avança o mesmo semanário.

O gabinete da ministra confirmou que “a Secretaria Geral prevê assegurar o reporte de qualquer possível ameaça que possa comprometer a cibersegurança, os Sistemas de Informação da Administração Eleitoral ou a Infra-Estrutura da Rede Nacional de Segurança Interna”.

Durante o período de votação antecipada no fim-de- semana anterior, houve alguns problemas técnicos, mas o MAI assegura que a situação está sob controlo.

O CNCS, através da equipa CERT.PT, não detectou até ao momento acções suspeitas directamente relacionadas com o período eleitoral. “Até esta data não foi possível inferir qualquer aumento nas acções maliciosas no ciberespaço nacional”, afirmou o CNCS.

Durante todo o período eleitoral, o CERT.PT terá uma sala de operações específica para monitorizar a actividade no ciberespaço nacional, em articulação com o MAI.

Com Executive Digest

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