O Tribunal da Relação de Guimarães mandou repetir o julgamento de um antigo comandante do posto de Terras de Bouro que havia sido absolvido em Vila Verde do crime de abuso de poder por ter procedido à ferração de uma égua de sua pertença, com mão-de-obra de militares da GNR e com material desta.
A Procuradoria Distrital do Porto adiantou, esta sexta-feira, que o Ministério Público do Tribunal Judicial de Vila Verde recorreu da sentença que absolvera o arguido da prática de um crime de peculato, em concurso aparente com a prática de um crime de abuso de poder, tendo a Relação determinado o reenvio parcial do processo para novo julgamento por força dos vícios de que enfermava a sentença.
O arguido estava acusado de ter, no ano de 2010, no exercício de funções como comandante do posto da GNR de Terras de Bouro, usado os serviços da GNR para ferrar o seu próprio cavalo.