O executivo camarário de Famalicão aprovou esta segunda-feira, em reunião extraordinária, com o voto contra do PS, o relatório de gestão e os documentos de prestação de contas do ano de 2020.
Aprovados pela maioria PSD/CDS, o documento mostra uma redução da dívida de cerca de 2,2 milhões de euros, passado de 31,7 milhões de euros para 29,5 no final do ano.
Em contrapartida, a despesa registou um crescimento de dois milhões de euros explicado pelas gastos na área social, decorrentes da pandemia.
Citado pela rádio Cidade Hoje, o presidente da autarquia, Paulo Cunha, refere a “boa saúde”, conseguida pela à captação de receita, já que o município não aumentou os impostos, embora a recita fiscal tenha crescido, mas devido a uma “maior dinâmica económica”, nomeadamente com mais pessoas activas a gerar mais IRS.
À mesma rádio, Cunha destacou ainda o aumento das receitas de capital, em 150%, provenientes da “melhoria” da “capacidade de captação de fundos comunitários”.
Salientando, também, que a “autonomia financeira” da Câmara torna o concelho “mais capaz” e “melhor preparado para enfrentar o futuro”, Paulo Cunha remata com uma farpa ao Governo socialista: “Oxalá o país tivesse a mesma autonomia financeira do município de Famalicão”.