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BRAGA

BRAGA -
FelizMente Lar é “exemplo do que devem ser os novos equipamentos sociais”

O Primeiro-Ministro inaugurou esta sexta-feira, em Braga, o FelizMente Lar, a mais recente valência do Centro Social do Vale do Homem (CSVH), que é o primeiro equipamento social do país a funcionar após obter financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

No discurso, António Costa enalteceu o trabalho desenvolvido pela instituição e sublinhou que Portugal está a “cumprir todas as metas e marcos” definidos para a aplicação do PRR, que já tem dois terços adjudicados, o que se traduz em “mais de 93 mil projectos em todo o país”.

“Quando desenhámos o PRR não foi para ser mais um ciclo de fundos comunitários, mas para algo que faça efectivamente a diferença”, apontou.

No âmbito das estruturas para idosos, António Costa disse que o PRR permitirá adicionar 14 mil camas às 18 mil previstas no Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), sublinhando que os “avisos vão continuar a ser abertos”.

“Continuaremos a trabalhar em conjunto, de braço dado, para contribuir para fazer aquilo que não foi feito e mudar de forma estrutural o nosso país através de projectos transformadores e inovadores”, vincou.

Construído na freguesia de Gualtar, em Braga, FelizMente Lar está aberto desde Setembro e tem capacidade para albergar 48 utentes, além de capacidade para apoiar 40 em serviço de apoio domiciliário, tratando-se do quarto edifício do Centro Social do Vale do Homem, que está sediado em Lanhas, no concelho de Vila Verde.

“A inovação social é o nosso ADN. Somos uma IPSS que gosta de fazer diferente e de inovar, actuando no campo social, da saúde e cultural. Apostamos em melhorar a qualidade dos serviços prestados, com rigor, transparência e contas certas”, sublinhou o presidente da instituição.

Jorge Pereira adiantou que o Centro Social do Vale do Homem tem mais dois projectos aprovados no âmbito do PRR, um que permitirá construir uma creche, também em Gualtar, e outro de resposta à população idosa, na Quinta do Senhor, em Vila Verde.

PRIMEIRO NO PAÍS

Segundo a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, o FelizMente Lar foi o primeiro equipamento social, candidatado ao Plano de Recuperação e Resiliência, a ser inaugurado no país.

A governante elogiou a “coragem” da instituição, realçando a “capacidade de concretizar em tempos de incerteza e de exigência brutal”, primeiro devido à Covid-19 e mais recentemente devido à inflação, dizendo ser a prova de que “é possível fazer projectos diferentes”.

“Este é um exemplo do que devem ser os novos equipamentos sociais”, considerou Ana Mendes Godinho.

Com um Centro de Reabilitação Motora, ginásio, fisioterapia, espaço de neuro-estimulação, sauna, banho turco, piscina dinâmica e um spa, além de hidroginástica, hidroterapia, aromaterapia e colorterapia, o FelizMente Lar resulta de um investimento de mais de quatro milhões de euros.

Este é o quarto equipamento ligado a esta área da responsabilidade do CSVH, somando ao Centro Social e à Casa da Alegria, ambos em Lanhas, no concelho de Vila Verde, e ao Lar das Termas, em Sequeiros, no concelho de Amares.

PROJECTOS ESTRUTURANTES

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, disse que “em boa hora” o Centro Social do Vale do Homem chegou ao concelho de Braga, considerando que se trata de uma instituição que “vai ganhando créditos pela qualidade e pelo trabalho de excelência que tem desenvolvido”.

“Estas instituições sociais, apesar das dificuldades, nunca devem descurar a sua missão, que é tratar bem das pessoas. Tenho a certeza que aqui serão muito bem tratadas”, elogiou, lembrando a existência de um projecto para a construção de uma creche, que será igualmente “muito importante”.

“Espero que esta relação [entre a autarquia e a instituição] se vá intensificando nos próximos anos”, apontou.

O autarca bracarense lembrou que Braga é um dos concelhos que mais verbas vão receber do PRR e considerou que este é um bom exemplo da aplicação dos fundos provenientes da Europa.

“Devemos exigir que estas verbas, que mobilizaram os Estados-Membros num dos momentos mais difíceis da nossa história e num contexto social e económico complicado, sejam utilizadas da melhor forma possível, e foi o que aqui aconteceu”, referiu.

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