Falar de Torre e Portela, em Amares, é falar de Broa. O ex-libris da união de freguesias terá, no futuro, um Museu dedicado ao ciclo do pão. Ao lado, a junta sonha erguer um pavilhão para acolher a festa, cada vez maior.
As ideias para projetar a freguesia em torno da ‘broa de milho’ não param. João Fernandes e o seu executivo querem criar um espaço inteiramente dedicado à broa, produto que leva o nome da União por aí fora.
«Já temos acordo com o Município que vai doar a escola para fazer uma candidatura para um Museu à Festa da Broa», revela o presidente. A ideia «é lá montar uma coisa onde as pessoas possam ver o ciclo do pão e comprar a broa», diz.
E já começaram os estudos. «Eu estive em Seia, no Museu do Pão, com a minha equipa, para ver um exemplo. Queremos replicar, tentar começar por aí, tirando também novas ideias. O Município já está a tratar da papelada, no final de mandato já teremos o espaço em nosso nome para fazer a candidatura», garante.
Com o Museu, «o espaço ficará todo ligado», diz. Desta forma, criam-se «condições para ser cada vez mais prático fazer a festa», aponta. «Este ano, tive pessoas aqui a trabalhar duas semanas antes da festa a preparar tudo. Quero que fique sempre tudo pronto para, na altura, as pessoas estarem preocupadas só com a produção do pão e não com as logísticas», projeta.
Em ‘Grande Entrevista’ na edição impressa de Janeiro do jornal ‘O Amarense’, o autarca traça prioridades até ao fim do mandato: priorizar as vias de comunicação. Para obras maiores, lamenta «falta de verbas».
Tem projetos para o futuro, mas só se recandidata se a sua equipa o acompanhar.
Para a Câmara, não pensa nisso, mas Rui Tomada é alguém que lá gostava de ver. Para o ano de eleições, o único desejo é que ninguém «estrague» a «paz e união» das «suas» freguesias. De resto, quer continuar a trabalhar.
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