No próximo dia 4 de outubro, no Theatro Circo em Braga, sobe ao palco a peça Cantar de Galo, escrita pelo dramaturgo norte-americano Robert Schenkkan – vencedor de vários prémios de destaque como os Tony e o Pullitzer – para o encenador e ator Jorge Andrade da companhia mala voadora.
O Galo de Barcelos é o souvenir mais popular de Portugal, vendido como bibelot, porta-chaves, íman para frigorífico ou até em postal.
Em Cantar de Galo, este objeto ganha vida. Altivo, conta-nos a sua história: salvou da forca um peregrino erradamente acusado de um crime. Mas não está satisfeito, exige explicações e quem surge para o esclarecer é Salazar, o ditador que manteve Portugal no fascismo durante 40 anos.
É assim que o galo fica a saber que, afinal, faz parte da ficção nacionalista manipuladora que Salazar inventou.
O Galo recupera a sua vocação de justiceiro e decide vingar-se. Cantar de Galo é uma peça escrita para Jorge Andrade pelo escritor americano Robert Schenkkan, vencedor de um prémio Pulitzer e de dois prémios Tony.
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