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GNR lamenta que protestos só tenham tido atenção por causa do futebol

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O número dois da Associação dos Profissionais da Guarda não entende porque é que os protestos dos agricultores foram tão bem atendidos, enquanto os das forças de segurança têm como resposta «silêncio total» do governo.

Os profissionais da guarda lamentam que os protestos dos agentes só tenham tido atenção por causa de um jogo de futebol e esperam que a reunião dos responsáveis da PSP e GNR com a tutela resolva esta «luta justa».

No sábado, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, mandou abrir um inquérito urgente aos acontecimentos relacionados com o jogo de futebol Famalicão-Sporting e convocou para este domingo uma reunião com os responsáveis máximos da PSP e GNR.

Cerca de três centenas de polícias marcaram entretanto presença em frente ao Ministério da Administração Interna, durante a reunião, para prestar solidariedade e mostrarem que estão unidos «de forma coerente e determinada» nesta «luta justa», como disse à Lusa José Miguel, vice-presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG-GNR).

José Miguel não entende por que razão os protestos dos agricultores foram tão prontamente atendidos, enquanto os das forças policiais, nomeadamente as tabelas remuneratórias que não são atualizadas desde 2009, não merecem a atenção do Governo.

No sábado, o jogo de futebol Famalicão-Sporting foi adiado por falta de condições de segurança, na sequência de generalizadas e súbitas baixas médicas apresentadas por polícias.

Hoje um novo jogo, Leixões-Nacional, também foi adiado por não reunir as necessárias condições de segurança, devido à falta de policiamento.

Questionado sobre a possibilidade de situações destas se repetirem, o responsável da APG respondeu: «Ninguém nos deu atenção, agora tudo pode acontecer daqui para frente, mas sempre de forma ordeira».

Reportando-se a possíveis suspeições de que haja baixas fraudulentas, salientou que uma baixa nunca pode ser posta em causa, lembrando que os profissionais estão a passar por uma situação de «muito stress» que os pode fazer sentir não ter condições para cumprir o seu serviço”.

Além disso, acrescentou que as baixas não são prescritas pelos polícias, mas sim por médicos, cuja idoneidade não deve ser posta em causa.

Os elementos PSP e da GNR exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, estando há mais de três semanas em protestos numa iniciativa de um agente da PSP em frente à Assembleia da República, em Lisboa, que depois se alargou a todo o país.

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VÍDEO (aqui)

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