A inexistência de uma rede pública de saneamento continua a ser a grande lacuna da freguesia de Goães, Amares.
Pedro Sousa, presidente de Junta, continua com esperança, mas não aponta uma data. Entretanto, dotou Goães de água, melhor rede viária e um campo polidesportivo.
Numa terra de forte associativismo, sonha com uma população mais jovem.
Quanto ao futuro político, ainda não pensou. Mas, para já, preocupa-o o cemitério, prestes a ficar lotado.
Saneamento «é uma lacuna grave»
É o “calcanhar de Aquiles” das freguesias do Norte de Amares. Em Goães, não há exceção – «o saneamento é zero», aponta o presidente da Junta, Pedro Sousa. «É uma lacuna, grave e, às vezes, fazem investimento noutras coisas e isto era mais necessário», acrescenta.
«Da parte da Câmara, sei que já fizeram abordagens às Águas do Norte, estimaram um investimento de 2, 3 milhões de euros para isto. Mas, para já, pelos vistos, os fundos comunitários estão parados», avança. Apesar de estar confiante que se vai realizar, eventualmente, uma obra, «não há data».
A população, segundo o presidente, está conformada. «Já ouvi pessoas a dizer “saneamento já não é para mim”», partilha. Pedro Sousa discorda. «Penso que é muito pessimista, é de terceiro mundo não ter saneamento», justifica. «Está fora do alcance da Junta» e «as pessoas sabem».
«Venha o executivo que vier, isso tem de ser prioridade»
«Venha o executivo que vier, isso tem de ser prioridade», vinca. Até lá, Goães continua a viver com fossas céticas. «Um custo adicional, que no futuro vai causar problemas», diz o presidente.
Por outro lado, o abastecimento de água está terminado. «Está a 100%», refere Pedro Sousa. «No início do primeiro mandato, faltava a Rua da Igreja, agora está feito», termina.
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