O “lay-off” simplificado vai ser alargado a empresas que não foram obrigadas a encerrar mas cuja actividade foi «significativamente afectada» pelo confinamento, assim como aos sócios-gerentes, no âmbito de um novo pacote de medidas de apoio lançado pelo Governo.
Há também uma extensão dos apoios a fundo perdido no âmbito dos Programas Apoiar e Apoiar Rendas, um reforço do apoio às micro-empresas com quebras de facturação e, ainda, a reactivação do apoio extraordinário à redução da actividade empresarial.
O decreto-lei esta quinta-feira aprovado pelo Conselho de Ministros prevê ainda a reactivação do apoio extraordinário à redução da actividade económica de trabalhador independente, empresário em nome individual ou membro de órgão estatutário dos sectores do turismo, cultura, eventos e espectáculos, «cuja actividade, não estando suspensa ou encerrada, está ainda assim em situação de comprovada paragem total da sua actividade ou da actividade do respectivo sector».
Segundo o Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, estes apoios correspondem a mais de sete mil milhões de euros, dos quais 1.160 milhões a fundo a perdido.
«No seu conjunto, estas medidas correspondem a mais de 7.000 milhões de euros, dos quais 1.160 milhões de euros são apoios a fundo perdido, dirigidos às empresas», afirmou.
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