Depois de uma reunião com os sindicatos e as associações sócio-profissionais da PSP e da GNR, o Ministério da Administração Interna refere que tomou a decisão política de alargar esse pagamento aos suplementos suspensos a todos os elementos da GNR e da PSP.
O Governo teve também em consideração as decisões já tomadas no mesmo sentido pelas câmaras municipais de Lisboa e do Porto relativamente às respectivas polícias municipais.
“Embora a decisão do Supremo Tribunal Administrativo apenas tenha determinado que o Estado pagasse um suplemento a quatro agentes da PSP, o Ministério da Administração Interna tomou a decisão política de alargar esse pagamento aos suplementos suspensos a todos os elementos da GNR e da PSP”, esclareceu o MAI em comunicado.
Assim, o pagamento será efectuado de forma faseada, entre 2020 e 2023, num montante de 25% em cada ano e num valor global de cerca de 80 milhões de euros.
Aos elementos das forças de segurança que já não se encontram ao serviço será efectuado, também, o pagamento devido.
Os cinco sindicatos da PSP presentes na reunião não aceitam a proposta do Governo de pagar de forma faseada, durante quatro anos, os suplementos. Exigem o pagamento dos retroactivos em Março de 2020, admitindo voltar a manifestar-se.
Além da ASPP, SIAP e APG, estiveram na reunião o Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), o Sindicato Unificado da Polícia de Segurança Pública (SUP) e o Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), além da Associação Nacional de Oficiais da Guarda (ANOG), a Associação Nacional Autónoma de Guardas (ANAG), a Associação Nacional de Sargentos da Guarda (ANSG) e a Associação Socioprofissional Independente da Guarda (ASPIG).