António Costa anunciou que Governo dá “parecer favorável à prorrogação do estado de emergência”, que o Presidente da República comunica esta quarta-feira à noite.
Falando aos jornalistas, António Costa sublinhou que “esforço vale a pena e tem produzido resultados”, frisando que “a melhor forma de o estado de emergência durar o menos tempo possível é termos máxima intensidade nas normas de contenção”.
António Costa acredita que “não podemos ser precipitados no optimismo de evolução da curva”, já que “quando começarmos a levantar as restrições terá de ser lentamente porque as contaminações aumentarão”.
“Este ainda não é o momento das pressas, a luz ao fundo do túnel ainda não está à vista”, referiu o primeiro-ministro, acrescentando que é preciso “contenção” e “esforço” para que mais rapidamente se comece a “ver a luz ao fundo do túnel”.
PÁSCOA LONGE DA FAMÍLIA
“Este mês é decisivo para controlar pandemia”, reiterou o primeiro-ministro, frisando que “as pessoas estão a sofrer perdas de rendimento, o cansaço da contenção domiciliária se vai acumulando e vamos ter período da Páscoa que suscita deslocação”.
“Esta Páscoa vai ter de ser diferente, as pessoas não podem ir à terra nem a segundas habitações, famílias têm de se separar, aos compatriotas que residem no estrangeiro pedimos que desta vez passem a Páscoa nos países onde têm a sua residência habitual e se vierem terão de ficar confinados em casa”, explicou António Costa, sublinhando que “haverá outros momentos” para as famílias voltarem a reunir.
ESCOLAS
António Costa afirmou que a “solução adequada” para a reabertura das escolas só será conhecida no dia 9 de Abril, data que ficou definida como a altura em que se voltaria a avaliar o assunto.
O primeiro-ministro lembrou que haverá uma reunião e avaliação para se perceber o que será feito no terceiro período lectivo.