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Greve da função pública pode afectar ‘fortemente’ escolas, Saúde, Finanças e Segurança Social esta sexta-feira

A greve dos trabalhadores da administração pública convocada pela Frente Comum de Sindicatos para sexta-feira pode afectar “fortemente” o sector da educação, especialmente nas escolas do pré-escolar e do 1.º ciclo. Saúde e serviços de atendimento ao público, como a Segurança Social e as Finanças, podem também ser afectados.

Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), em declarações à Executive Digest, destacou que, apesar de uma divulgação limitada da greve, estes níveis de ensino poderão ser os mais atingidos pela paralisação.

Filinto Lima sublinhou que a greve, embora menos publicitada em comparação com outras paralisações recentes, pode ainda causar perturbações significativas em algumas escolas, sobretudo devido à escassez de funcionários não-docentes.

Contudo, o presidente da ANDAEP fez um alerta importante: o pré-escolar e o 1.º ciclo são os níveis de ensino mais vulneráveis, já que têm poucos funcionários.

“Os pais devem estar mais atentos e contactar a escola logo da parte da manhã, para tentar perceber se o estabelecimento de ensino pode ou não fechar portas”, aconselhou, realçando que estas situações poderão ocorrer principalmente nas escolas do 1.º ciclo, onde a falta de funcionários afecta directamente a capacidade de manter as portas abertas e garantir a segurança dos alunos.

REIVINDICAÇÕES

Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum, afirmou à Lusa que espera “milhares de trabalhadores em Lisboa”, adiantando que a adesão deverá ser elevada em sectores como a educação, saúde e serviços de atendimento ao público, como a Segurança Social e as Finanças.

Além dos pré-avisos de greve emitidos, que cobrem todo o dia de sexta-feira para permitir a deslocação dos trabalhadores à manifestação em Lisboa, a Frente Comum exige um aumento salarial de, pelo menos, 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, a partir de Janeiro de 2025. Também reivindica um aumento intercalar para repor o poder de compra perdido e o aumento do subsídio de alimentação para 10,50 euros.

A manifestação está marcada para as 15h00 horas na Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, seguindo depois para a Assembleia da República, com o objectivo de exigir melhorias nas condições salariais e nas carreiras dos trabalhadores da administração pública.

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