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REGIÃO

REGIÃO -
Guimarães aprova centro de 12 milhões para investigar o espaço

O executivo municipal de Guimarães aprovou, esta segunda-feira, por unanimidade, a criação da Associação Guimarães Space Hub (GSH), que pretende ser um “centro de excelência” em actividades relacionadas com o sector aeroespacial.

“A associação oferecerá serviços e recursos a empresas, ‘startups’, associações, investigadores e instituições de ensino, fomentando a colaboração e o desenvolvimento de conhecimento e projectos inovadores na Nova Economia do Espaço”, explica a Câmara de Guimarães, em comunicado.

A aprovação desta associação ocorreu na reunião descentralizada do executivo municipal, dedicada à economia, realizada na segunda-feira, no chão de Fábrica da J. Pereira Fernandes, em Pevidém, concelho de Guimarães.

“O GSH pretende apresentar-se como um centro de excelência em actividades no sector aeroespacial, actuando como um hub de inovação e desenvolvimento”, refere a autarquia, liderada pelo socialista Domingos Bragança.

A Câmara lembra que “a rampa de lançamento” deste projecto se iniciou em Março de 2024, quando foi apresentado publicamente o projecto do GSH e se firmou o protocolo entre o município e o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento, sediado em Matosinhos.

“Vários objectivos estão na génese do GSH, o primeiro dos quais preconiza a instalação de um polo tecnológico dedicado à investigação aeroespacial e do ‘Centro de Operações do Atlântico’, destinado a operar a Constelação do Atlântico, um conjunto de satélites destinado à monitorização da Terra”, explica a autarquia.

Em 5 de Março, aquando da apresentação pública do projecto, o presidente da Câmara de Guimarães revelou que a requalificação da antiga fábrica têxtil do Arquinho para receber o Guimarães Space Hub, um centro tecnológico aeroespacial, iria custar entre 10 e 12 milhões de euros.

“Espero que [a obra] seja financiada ainda pelo PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] ou, se não for pelo PRR, que seja pelo [Programa] Portugal 2030. Ainda não está fechado, mas está o compromisso assumido: é para lançar a obra a concurso e fazermos. Temos o compromisso com a Universidade do Minho, com a escola de engenharia aeroespacial e com o CEiiA, que vai lá ter uma sala de trabalho”, afirmou, na ocasião, Domingos Bragança aos jornalistas.

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