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Guimarães assina pacto para cultura com baixo carbono e mais inclusiva em Bruxelas

A Câmara Municipal de Guimarães subscreveu o ‘Apelo à Acção de Lille das Cidades Europeias para uma cultura com baixo carbono e mais inclusiva’ durante a Brussels Urban Summit, que decorreu na capital belga, anunciou esta sexta-feira a autarquia.

O município vimaranense fez-se representar pela vice-presidente, Adelina Pinto, e pelo vereador Paulo Lopes Silva, acompanhados por Isabel Loureiro – coordenadora da Estrutura de Missão ‘Guimarães 2030: Ecossistema de Governança’ – e Carlos Ribeiro – director executivo do Laboratório da Paisagem.

O compromisso internacional, agora rubricado pela Câmara de Guimarães, tem como objectivo o desenvolvimento de políticas culturais sustentáveis e inclusivas, que preveem a implementação de pelo menos um princípio de cada pilar estrutural de actuação e, também, a partilha de exemplos das suas iniciativas a cada ano.

Esta nova iniciativa, liderada pela cidade de Lille e pela Eurocities, convida os presidentes das câmaras de toda a Europa a comprometerem-se com o desenvolvimento de políticas culturais e eventos locais que priorizem a sustentabilidade e a inclusão.

Até à data, mais de 30 cidades já assinaram este compromisso, sendo Guimarães e Braga as únicas cidades portuguesas a tê-lo feito até então.

Adelina Pinto conduziu uma apresentação perante uma assembleia de políticos de várias cidades europeias, onde partilhou a experiência de envolvimento dos cidadãos e o modelo de governança de Guimarães para a sustentabilidade ambiental.

“CULTURALMENTE VIBRANTE”

“Em Guimarães, estamos comprometidos em promover uma cultura com baixo carbono e mais inclusiva”, afirmou Paulo Lopes Silva.

“Através do desenvolvimento de políticas culturais sustentáveis e da organização de eventos inclusivos, procuramos criar uma cidade culturalmente vibrante e ecologicamente responsável. Com este compromisso queremos que o sector cultural dê um contributo decisivo para o objectivo da Neutralidade Carbónica em 2030”, acrescentou.

Destaque-se, ainda, que o apelo à acção está estruturado em torno de 16 prioridades, categorizadas em dois pilares: a transição ecológica das políticas culturais e eventos locais, e a inclusão na cultura e através da cultura.

Ao assiná-lo, as cidades comprometem-se, assim, “a desenvolver políticas culturais sustentáveis e inclusivas, implementando pelo menos um princípio de cada pilar e fornecendo exemplos das suas iniciativas a cada ano”.

“Este é um passo significativo rumo a uma paisagem cultural mais sustentável e inclusiva em toda a Europa. Ao trabalharem em conjunto, as cidades serão capazes de liderar o caminho na promoção de mudanças positivas, fomentando um futuro mais verde e inclusivo”, afirma a autarquia.

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