Exposição internacional, artistas convidados, residências artísticas, mostra de cinema ao ar livre, serviço educativo, ‘textile talks’ e visitas orientadas são alguns dos destaques do programa 5.ª edição da Contextile, a decorrer em Guimarães de 5 de Setembro a 25 de Outubro.
O programa está condicionado à situação da pandemia e, por isso, com recurso a exposições e residências através de plataformas digitais, contando com 58 obras de 50 artistas oriundos de 29 países.
Com o Contextile “a cidade e a comunidade têxtil revelam as dinâmicas da Bienal, acolhendo os artistas nacionais e internacionais, com ocupação dos vários espaços culturais e áreas públicas da cidade, sempre com o objectivo de divulgar o que melhor se faz na Arte Têxtil Contemporânea, em Portugal e no Mundo”, este um dos objectivos da iniciativa.
A vice-presidente da Câmara de Guimarães, Adelina Pinto, esclarece que o programa da Contextile “teve de ser reequacionado” até atingir um programa entre o presencial e o digital.
“Acarinhamos esta Bienal e achamos sempre que não deveria ser cancelada, juntando áreas fundamentais como o têxtil com a cultura e a arte”, refere.
Num território em que o têxtil continua a “ser extremamente importante”, o município entende que “é fundamental valorizá-lo através da arte e da cultura”.
“Esta Bienal é feita através de um modelo muito dialogante e de conexões com a cidade, como é o caso das intervenções que irão ocorrer no projecto do Bairro C. Queremos construir espaços de cidadania, pelo direito de cada um e do respeito pelos outros”, salientou Adelina Pinto.
A directora artística do certame, Cláudia Melo, revela que para dar “continuidade à estratégia de cooperação e aproximação entre artistas nacionais e internacionais”, foram convidados oito artistas para a realização de residências artísticas, desafiando para a concepção de projectos e produção de obras artísticas.
Inserido no programa do Bairro C, destaque para o ‘Encontro Expansão’ – projecto de intervenção multimédia proposto para os Tanques de Couros, na Fraterna.
Com a direcção artística de Joana Fins Faria e Romas Stukenberg, para integrar a temática Lugares de Memória, o encontro propõe “a criação de uma escultura colaborativa resultante da soma de pequenas esculturas em co-criação com a comunidade e instituições locais”.
Mais informação: http://contextile.pt/2020/