“Cenários Passados” marca o encerramento da programação da Odisseia Nacional na região norte do país e inclui debates, conversas, mesas redondas, conferências, concertos, showcases, uma leitura encenada e o espectáculo internacional “Hopeless”, de Sergiu Matis, em estreia em Portugal. Guimarães é assim palco de um evento «ímpar dedicado ao pensamento», organizado pelo Teatro Nacional D. Maria II em parceria com a Oficina, Portugal Inovação Social e o Lab2050». A abertura decorreu esta quarta-feira, 30 de Março, no Centro Cultural Vila Flor.
Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura do Município de Guimarães, sublinhou a «importância» do momento «transformador» e destacou um programa «desenhado especificamente para a cidade de Guimarães». O autarca considerou que “Cenários Passados” revela as «dimensões que a cidade implementou nos últimos anos em áreas como a criatividade, a cultura, o património, a história e a sociedade, mantendo um caminho sustentável e de reflexão sobre o futuro».
O vereador reforçou, ainda, a «importância do património da UNESCO, da Capital Europeia da Cultura 2012 e do legado e da responsabilidade que a Câmara Municipal tem para com o território».
«Com esta iniciativa, a cidade demonstra a sua capacidade de inovação e promoção do diálogo crítico e construtivo sobre temas relevantes para a sociedade», pode ler-se.
PRIMEIRO DE TRÊS EVENTOS
“Cenários Passados” é o primeiro de três eventos de “pensamento” que o Teatro Nacional D. Maria II irá realizar ao longo deste ano, para reflectir sobre o passado, o presente e o futuro do País e da Cultura. Seguindo uma harmonia cronológica, o programa “Cenários” inicia-se em Guimarães com um foco no Passado e no final de Junho será a vez de Torres Vedras receber um evento dedicado ao Presente. A encerrar o ano, em Dezembro, irá reflectir-se sobre o Futuro, em Loulé.
ODISSEIA NACIONAL
A Odisseia Nacional é um projecto do Teatro Nacional D. Maria II que, durante o ano de 2023, se propõe a «desenvolver centenas de propostas artísticas em mais de 90 Concelhos de Portugal continental e ilhas, procurando democratizar a oferta teatral, fomentando a criação artística local, e relacionar o pensamento contemporâneo com as identidades locais, aproximando as comunidades de novas linguagens artísticas».
