O Largo do Paço, em Lago, foi esta manhã o “palco” da inauguração da mais recente obra do artista Alberto Vieira, que assim deixa a sua marca na porta de entrada do Concelho de Amares através de uma escultura em homenagem ao vinho e seus produtores.
A obra, que contou com a coordenação artística e de comunicação da Zet Gallery, surge no âmbito do Programa de Intervenções Artísticas e Comunidade “No Minho não há aldeia melhor do que a minha!”, do Consórcio Minho In.
Na inauguração, o Presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, começou por expressar «entusiasmo» e «regozijo» pelo resultado da obra e o autor da mesma.
«O vinho tem um grande peso nesta região e esta obra é uma homenagem a todos aqueles que fazem desta área o seu trabalho, que tanto engrandece o nosso território», disse.
«PORTA DE ENTRADA DO CONCELHO»
Também presente na sessão esteve Lurdes Arantes, Presidente de Junta da Freguesia de Lago, que sublinhou «ser uma honra receber a obra em Lago», justificando que esta só poderia ser colocada naquele local, «na porta de entrada do Concelho».
«HOMENAGEM AOS TRABALHADORES DO VINHO E DA VINHA»
O artista que deu corpo à obra, Alberto Vieira, explicou que esta pretende ser uma «homenagem aos trabalhadores do vinho e da vinha», acrescentando que esta significa (cacho de uvas) «o ponto de partida para tudo. Temos aqui tudo o que dá origem ao processo que envolve a produção do vinho».
«Serve, acima de tudo, para valorizar este espaço, a cultura do vinho e todo o trabalho que este envolve», atirou.
«ARTISTA QUE TRABALHA COM QUALQUER TIPO DE MATERIAL, COM UMA MENSAGEM CLARA E OBJECTIVA»
Já Helena Mendes Pereira, em representação da Zet Gallery, apontou que o projecto pretende que sejam criados um «conjunto de objectos artísticos que promovam os concelhos na sua ruralidade», reforçando, ainda, a escolha de Alberto Vieira para a concretização da obra.
«É um artista que trabalha com qualquer tipo de material, com uma mensagem clara e objectiva. Não podia haver artista mais indicado para realizar esta obra», concluiu.