A Câmara de Amares identificou, em Rendufe e em Caldelas, duas situações de habitações sobrelotadas com estudantes provenientes de São Tomé e Príncipe. A autarquia obrigou os proprietários a proceder à respectiva legalização sob pena de perda da licença de habitabilidade.
Segundo o presidente da autarquia, Manuel Moreira, o primeiro caso foi descoberto depois de os Bombeiros de Amares terem sido accionados para uma ocorrência em Rendufe, onde uma jovem se tinha sentido mal.
Os operacionais perceberam que em causa estava um grupo de oito jovens santomenses, que residia nuns “forrinhos” de um prédio, uma zona exígua e de difícil acesso, com apenas uma pequena entrada.
O caso foi comunicado à autarquia, que promoveu uma reunião com a GNR, a Protecção Civil e os técnicos municipais, onde se decidiu fazer uma vistoria ao local.
A inspecção visou também um outro espaço, no caso uma antiga pensão em Caldelas, que tinha sido licenciada para nove quartos e que estava agora dividida em quase 20 para albergar algumas dezenas de jovens.
«Os proprietários vão ser notificados. Caso as situações não sejam legalizadas, a Câmara retira a licença de habitabilidade», garantiu Manuel Moreira.