Durante o debate da moção de confiança, o PSD pediu a suspensão dos trabalhos durante 30 minutos. “De tudo o que ouvimos hoje [terça-feira], parece-nos que é conciliável haver condições para que não prossiga o ataque às instituições e que haja estabilidade política”, explicou. A oposição considerou que o pedido é um ‘golpe de
teatro’ do Governo.
Pedro Nuno Santos diz que o grupo parlamentar do PSD está a propor uma negociação “à porta fechada entre o primeiro-ministro e o líder da oposição”.
“Os esclarecimentos têm de ser em público, através de uma CPI”, afirmou, Contudo, Hugo Soares argumentou que a conversa pode ser antes entre líderes parlamentares.
André Ventura vem dizer que isto “é o pior” que podia acontecer à democracia, com negociações á porta fechada. Paulo Núncio, do CDS, argumenta que o está a ser discutido é “demasiado
importante” para estar com formalidades.
O deputado António Filipe respondeu que, tendo a mesa recebido um requerimento, e entendendo que possa ser levado à votação, deve ser esse o caminho, sem ligar ao seu conteúdo.
O PSD insistiu que o requerimento (verbal) é para ser votado.
Teresa Morais, a substituir Aguiar-Branco, confirmou a votação e pediu que não haja anúncios de sentidos de voto.
Contra a suspensão dos trabalhos votaram o BE, PCP, PS, Livre, Chega. A favor: PSD, CDS-PP, IL. O Livre e PAN abstiveram-se.