O artista, filantropo e ex-diretor da Sociedade de Jogos de Macau, Ambrose So, inaugura esta quinta-feira no Paço dos Duques, em Guimarães, a exposição “Um janus cultural – a complexidade de Macau em exibição caligráfica”, da qual é curador e que evoca o papel de Macau entre o Oriente e Ocidente.
A sessão realiza-se pelas 17h00, prevendo-se a presença do presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, do reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, e da vice-reitora e também presidente do Instituto Confúcio da UMinho (ICUM), Joana Aguiar e Silva.
A mostra vai ficar patente ao público até 31 de dezembro e é promovida pelo ICUM, com o apoio do Paço dos Duques (Ministério da Cultura e Direção Regional de Cultura do Norte).
Através de 17 painéis de caligrafia, a exposição evoca o modo de vida dos macaenses em poemas ou escritos antigos sobre a cidade. Dá também a conhecer o antigo posicionamento de Macau no cenário mundial e reflete a complexidade daquele território em atividades culturais e comerciais aquando da sua administração portuguesa.
A mostra insere-se no plano de atividades do ICUM, o primeiro Instituto Confúcio em Portugal, que promove há 17 anos diversas formações, conferências, workshops, concursos, bolsas, performances culturais e desportivas e um projeto-piloto de mandarim.
Ambrose So Shu Fai tem dinamizado o diálogo cultural, económico e diplomático entre a China e os países lusófonos. É um artista dedicado à caligrafia chinesa, inspirado nas matrizes da cultura em Macau, e preside a Associação de Caligrafia Jiazi e a Fundação Sino-Latina de Macau, entre outras. Tem obras suas em coleções de instituições de referência em Hong Kong, Macau, China e EUA.
Ambrose So foi condecorado com a Ordem de Mérito pelo Presidente da República Portuguesa e a Medalha e Mérito Cultural pelo Governo da Região Adminstrativa Especial de Macau. É igualmente conhecido como empresário e por ter sido secretário de Stanley Ho, o antigo magnata dos casinos macaenses e portugueses.