REGIÃO

REGIÃO -
Investigador apela ao Governo que resgate ponte Eiffel de Âncora abandonada na Póvoa de Lanhoso

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

O investigador em património industrial Rui Maia é o primeiro subscritor da petição pública que corre na internet ‘Resgatar a Ponte Eiffel do Âncora’ que se encontra ao abandono numa empresa metalúrgica na freguesia de Covelas, Póvoa de Lanhoso. 

Na petição, ao Governo, o investigador solicita para que interceda junto da Câmara Municipal povoense para que esta “restitua a ponte ferroviária Eiffel, que realizava a primitiva travessia do rio Âncora, em Caminha, à autarquia de Âncora”.

A petição, que ao início da tarde desta terça-feira contava com mais de 250 subscritores, explica que aquela “importantíssima obra de arte dos tempos áureos da nossa ferrovia padece de uma constante degradação, tendendo a desaparecer” e apela à Direcção Geral do Património Cultural, com o apoio da Assembleia da República, para que encontre uma “solução digna” para esse património industrial “desenhado pela mão de um dos mais brilhantes génios do ferro”: Alexandre Gustave Eiffel.

Rui Maia recorda que Junta de Âncora, como o PressMinho noticiou em Agosto de 2020, “tentou há uns anos a esta parte reaver a infra-estrutura, que apesar de tudo se encontra retida por questões burocráticas”.

CP DOOU A PONTE

A petição pede ainda “ajuda” no sentido de a restituir ao seu local primitivo, “e dentro do possível converter o que resta num memorial da nossa história ferroviária e do génio que a criou”. 

“A Ponte Eiffel do Âncora pertence ao Alto Minho, às suas gentes – é identidade”, frisa Rui Maia.

Após a substituição da ponta, no final dos anos 80, por “uma mais capaz de responder aos novos paradigmas de carga e velocidade na ferrovia – Linha do Minho – a Ponte Eiffel do Âncora foi doada pela CP – Comboios de Portugal – à autarquia da Póvoa de Lanhoso, para realizar a travessia rodoviária de um rio, nunca tendo sido adaptada ao mesmo, tendo a autarquia construído uma em betão armado”, explica o investigador.

DEBATE

Contudo, a ponte Eiffel nunca foi “condignamente utilizada”, acabando armazenada e ao abandono pela Câmara da Póvoa de Lanhoso num espaço da DAEL- Indústria Metalúrgica, em Covelas.

Para o dia 26 de Junho, SIRA –  Sociedade de Instrução e Recreio Ancorense, em Vila Praia de Âncora, recebe o debate precisamente sobre ‘Que futuro para a Ponte Eiffel do Âncora’. 

 

Legenda: A CP doou a ponte de Gustave Eiffel à Câmara da Póvoa de Lanhoso/ Foto Terra e Mar

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS