O candidato do Chega à Câmara de Amares, José Manuel Faria, critica a realização de obras perto das Eleições Autárquicas, sublinhando que «os políticos têm de ser rigorosos nos gastos dos dinheiros públicos e, também, não devem “vender gato por lebre” aos cidadãos».
«Vemos obras feitas de forma desenfreada, sem cumprirem requisitos essenciais, como estudos prévios, oportunidade, projectos com visão estratégica, orçamentos rigorosos, equidade e transparência nas adjudicações. Para conquistar ou manter o poder são utilizados todos os mecanismos e todos os meios para atingir os fins», afirma.
O candidato do Chega foca concretamente duas pavimentações de estradas, uma de Caldelas/São Pedro Fins e outra em Vilela, «ambas prometidas há mais de uma década» e cuja execução «calhou agora, por coincidência», a pouco tempo do acto eleitoral.
«Estranho é gastar sem critério o dinheiro, não havendo o cuidado de criar antes as infra-estruturas, ou seja, as canalizações de águas e saneamento e as caixas de recolha de águas fluviais, obrigando, num futuro próximo, a partir pavimentos, esburacar e fazer de novo, ficando pior, como se vai vendo por aí», refere.
Para José Manuel Faria, «na estrada de Caldelas para São Pedro de Fins é o que se passa». «A Junta da Freguesia aburguesada assiste, impávida e serena. Mas em Vilela, por mérito e consciência da Junta de Freguesia, a obra vai ficar bem feita. Porquê? Porque a Junta de Freguesia, com mais visão de futuro e mais responsabilidade que a Câmara Municipal, resolveu, por sua conta e responsabilidade, investir, do seu orçamento, os custos de todos os tubos, máquinas e mão-de-obra! Só após isso, vem a “fachada”», aponta.