O candidato do Chega à Câmara Municipal de Amares, José Manuel Faria, considera que o concelho precisa de «uma nova forma de fazer política», que promova o desenvolvimento do território e aproveite os recursos provenientes do novo quadro comunitário e do Plano de Recuperação e Resiliência. «Será preciso trabalhar muito rapidamente, no sentido de preparar o Concelho para as exigências e oportunidades que teremos de agarrar», assegura.
Em síntese, de forma resumida, quais são as principais prioridades da candidatura?
Tendo em conta que pretendo um mandato que constitua, desde logo, uma ruptura com o passado, uma atitude inovadora e corajosa, uma forma diferenciada de fazer política, a principal preocupação incide essencialmente na organização interna e na execução de um plano estratégico para o Concelho, com visão de futuro e com o objectivo de preparar o Município para os novos desafios e novas oportunidades que vão surgir. Numa altura em que são colocados ao Município mais delegações de competências, em várias áreas, exige-se uma definição estratégica clara e eficaz, uma postura activa e qualificada, que permita um aproveitamento cabal de todos os recursos, em benefício de toda a população do Concelho.
O que é mesmo imprescindível fazer em Amares no próximo mandato?
Será preciso trabalhar muito rapidamente, no sentido de preparar o Concelho para as exigências e oportunidades que teremos de agarrar, nomeadamente as que emergem do Quadro 2030 e do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência. Assim, precisamos de tornar o Concelho de Amares mais competitivo, apelativo para os empreendedores e atractivo para quem cá reside ou se queira cá fixar.
Para isso, teremos de identificar terrenos com aptidão urbanística e identificar os que possuem essa caraterística, promovendo junto dos seus proprietários uma negociação ou, em alternativa, partir para as vias administrativas e legais, pois não podemos hipotecar mais o Concelho e teremos de criar riqueza, postos de trabalho e, consequentemente, a fixação dos jovens. E ainda lutar arduamente junto das autoridades competentes para que o Concelho de Amares, a exemplo dos Concelhos vizinhos, seja considerado de baixa densidade, para que os investidores e a própria autarquia possam colher os benefícios fiscais e as majorações nos respectivos projectos.
Se for eleito, qual será a primeira medida a tomar?
Entendo que não há medidas imediatas pois defendo que tudo o que deverá ser executado terá de ser planeado com visão e de forma sustentável. Por isso, haverá, desde logo, um planeamento sério das políticas a implementar no Concelho, para que, de forma estrutural, possamos partir para um novo paradigma de fazer política que seja o suporte real do desenvolvimento.
Terei, também, uma atenção especial aos problemas sociais, humanizando de forma séria, respeitadora e justa todas as respostas sociais, motivando e fazendo da Câmara Municipal um parceiro no aproveitamento de todas as competências que existem no Concelho. Não poderei esquecer o problema da habitação social, que constitui uma das lacunas mais visíveis em Amares.
Por que devem os amarenses votar em si?
Sou o candidato que demonstra a coragem e a convicção para traçar um novo rumo para Amares. Estou demarcado, nitidamente, das políticas até aqui praticadas, as quais têm contribuído para que o Concelho, além de não ter dado passos importantes no seu desenvolvimento estrutural, também não esteja preparado para os novos tempos, os novos desafios e as novas exigências.
Também porque conheço o Concelho e as suas pessoas, tenho uma identificação muito próxima com os amarenses, e um grande sentido de serviço público enraizado em mim. Sinto-me motivado e preparado para contribuir, juntamente com todos os amarenses, para a construção de um Concelho melhor, que, além de nos orgulhar cada vez mais, possa ser exemplo no aproveitamento de todas as suas potencialidades e agregador de toda a nossa comunidade.
Sei que estou pronto para ajudar a fazer história em Amares e podem contar comigo. Eu tenho a certeza que vou ter a confiança do povo amarense, porque nos conhecemos e sabemos a cumplicidade e a lealdade que nos identifica.