O Comando Territorial da GNR de Braga, através do Posto Territorial de Póvoa do Lanhoso, constituiu arguida uma jovem de 19 anos pelos crimes de coação, perseguição e perturbação da vida privada em ambiente escolar, no concelho de Póvoa de Lanhoso.
Em comunicado, a GNR avança que «na sequência de uma denúncia de crimes de coação, perseguição e perturbação da vida privada em ambiente escolar, foi possível apurar-se que a suspeita, através das redes sociais, criava perfis falsos com o objectivo de criar medo e inquietação contra outros jovens inseridos nessa comunidade escolar. Foi ainda possível apurar que a suspeita, através de sites e de plataformas de encontros amorosos, colocava o número de telemóvel de outros alunos para causar o mal-estar a nível psicológico, comportamentos estes que configuram vários crimes e associados ao designado por “cyberbullying”».
No seguimento da acção, os militares da Guarda deram cumprimento a dois mandados de busca, uma domiciliária e outra em estabelecimento escolar, tendo sido apreendido «um computador; cinco telemóveis; três armas de ar comprimido; uma arma de calibre 22; uma mira telescópica e uma caixa de projécteis (chumbos)».
A suspeita foi constituída arguida e será presente esta quinta-feira, 10 de Fevereiro, ao Tribunal Judicial de Póvoa de Lanhoso, para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.
Esta acção policial contou com o reforço da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC) de Póvoa de Lanhoso, que desenvolve o Programa Escola Segura na comunidade escolar.