Era para começar esta segunda-feira, mas já tinha sido adiado. O Tribunal de Braga passou para dia 22 de Janeiro o julgamento do caso do gangue do Fujacal, que envolve três arguidos, os quais terão ido, em Março passado, ao Bairro das Enguardas provocar um gangue rival, acto que acabou aos tiros.
Uma alteração que se deveu ao impedimento de um dos advogados de defesa e que foi comunicado com antecedência ao colectivo de juízes.
Henrique Marquês, 21 anos, Rilker Almeida, 26, e David Chilombo Portela, 35 anos, estão acusados dos crimes de homicídio tentado, posse de arma proibida, ofensas à integridade física, ameaça agravada e injúria. Neste último caso, na pessoa de um agente da PSP ameaçado por um deles.
Rilker Almeida está em prisão preventiva à ordem do processo, Henrique Marquês em prisão domiciliária e Davide Portela está na prisão, a cumprir uma pena saída de outro julgamento.
DISPAROS
Estão acusados de disparar várias vezes sobre um grupo de pessoas, no Bairro das Enguardas, depois de ali terem ido pintar uma parede com a inscrição “Fujacal”, apagando a que lá estava, dizendo “Enguardas Bronx”. Respondem ainda por, na fuga, terem atropelado uma mulher que se meteu, deliberadamente, à frente do carro onde iam.
O processo envolvia um quarto homem, mas a PJ não conseguiu descobrir a sua identidade, pelo que, nesta parte, houve arquivamento.
A 18 de Março, o dia dos tiros, um grupo de membros do gangue das Enguardas terá ido a Nogueira disparar contra uma casa, supostamente porque nela vivia um dos membros do grupo do Fujacal. Foram disparados diversos tiros com armas de vários calibres, que deixaram marcas na vivenda.
O Ministério Público acaba, agora, de acusar outros três homens – todos das Enguardas – desse crime.