A Câmara de Braga aprovou esta segunda-feira o lançamento de um novo concurso público para a “construção” da praia fluvial do Cavadinho, em Crespos, por 840 mil euros, um valor 300 mil euros acima do primeiro concurso.
O vereador do Ambiente, Altino Bessa, explicou que, no primeiro concurso, lançado em 2018, a obra foi adjudicada por cerca de 500 mil euros, mas a empresa vencedora acabou por desistir da empreitada, alegando que iria ter um prejuízo superior a 200 mil euros.
Segundo Altino Bessa, a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia provocaram uma “escalada de preços”, levando à desistência do empreiteiro.
Como o empreiteiro tem lá “obra feita”, foi celebrado um acordo com o município para o respetivo pagamento e, entretanto, preparado um novo concurso, cuja abertura foi esta segunda-feira aprovada.
O vencedor terá 240 dias para dar a obra por concluída.
Altino Bessa garantiu que na abertura da época balnear de 2024 a “nova” praia estará disponível, com um edifício de apoio, um parque de estacionamento e uma rede de acesso automóvel e pedonal.
“Se possível, já com candidatura a bandeira azul”, referiu.
O PS, pela voz do vereador Artur Feio, disse que são “recorrentes” no concelho as situações de concursos repetidos por ficarem vazios, adiando obras “absolutamente necessárias”.
Já a vereadora da CDU quer saber o que aconteceu a uma alegada recuperação daquela área publicitada numa placa, em 2011, que aludia a fundos comunitários.
Bárbara Barros disse que vai ser pedido à Comunidade Intermunicipal do Cávado que esclareça se houve ou não fundos comunitários e, em caso afirmativo, para onde é que eles foram.
Altino Bessa disse que “não houve financiamento” para aquela zona.
