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Licenciamentos de construções novas caem 23,1% e novas obras 14,5% até março

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Os fogos licenciados em construções novas recuaram 23,1% até março, em termos homólogos, tendo as licenças para obras de construção nova ou reabilitação para habitação caído 14,5% e o consumo de cimento aumentado 2,1%, segundo a AICCOPN.

De acordo com a “Síntese Estatística da Habitação” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), divulgada esta segunda-feira, ao nível do licenciamento municipal, até ao final de março, o número de fogos licenciados em construções novas registou “um expressivo decréscimo” de 23,1% face ao período homólogo, passando de 9.033 fogos no primeiro trimestre de 2023 para 6.942 alojamentos no trimestre em análise.

Por sua vez, verificou-se uma redução, em termos homólogos, de 14,5% no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais.

No primeiro trimestre de 2024, os dados da AICCOPN apontam que o consumo de cimento no mercado nacional registou um aumento homólogo de 2,1%, o que traduz “um significativo abrandamento” face aos 13,4% registados até fevereiro.

No que respeita à evolução do novo crédito à habitação concedido pela banca, aumentou 23,6% nos três primeiros meses de 2024, face ao período homólogo, perfazendo 3.647 milhões de euros, tendo-se a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixado em 4,61%, um aumento de 1,78 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2023.

Relativamente ao valor mediano da avaliação de habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário, registou uma valorização de 6,5% em março, em termos homólogos, em resultado de variações de 5,7% nos apartamentos e de 9,2% nas moradias.

Analisando em maior detalhe a evolução na região da Grande Lisboa, a AICCOPN aponta um recuo de 11% no número de fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em março, para 3.748, face aos 4.209 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Destes, 8% eram de tipologia T0 ou T1, 34% de tipologia T2, 40% de tipologia T3 e 18% de tipologia T4 ou superior.

Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 3,5% no mês de março.

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