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CIÊNCIA

CIÊNCIA -
Livro de professor da Escola de Ciências da UMinho reconhecido internacionalmente

A obra “Irmãs de Prometeu: a Química no Feminino”, de João Paulo André, foi agora publicada em inglês, pela editora Springer, em papel e formato eletrónico. Originalmente lançado em 2022 pela Gradiva, o livro do docente do Departamento de Química da Escola de Ciências da UMinho (ECUM), tem sido reconhecido no campo da divulgação da História da Ciência.

Em comunicado enviado às redações, a UMinho refere que a publicação em inglês marca um “passo importante” na valorização das contribuições femininas para a Química. “É um livro abrangente, onde não surgem apenas as contribuições das cientistas de uma forma desgarrada”, avança o autor, que contextualizou cada uma das figuras na “sociedade do seu tempo, abordando as respetivas barreiras e oportunidades”.

O livro, que a revista LER considerou um dos 100 Livros do Ano em 2022, centra-se na trajetória e conquistas de mulheres cientistas que “deixaram a sua marca” no campo da Química.

Segundo a UMinho, “Irmãs de Prometeu” oferece ao leitor uma “narrativa detalhada e cativante, com rigor histórico e científico, sobre figuras notáveis a quem se ficaram a dever descobertas e inovações que marcaram a ciência, desde tempos remotos à atualidade”.

“Meti-me por caminhos de que, por vezes, pouco conhecia, nomeadamente a emancipação feminina e a história do ensino. Mas eram importantes, para contextualizar todas essas contribuições”, resume João Paulo André.

A obra, em dois volumes e com vários excertos de correspondência e de obras da literatura mundial, começa com as primeiras mulheres que se dedicaram a processos físico-químicos simples, como a manipulação e conservação de alimentos ou a preparação de perfumes.

A “viagem literária”, que chega até aos nossos dias, passa inevitavelmente pelo pensamento greco-romano da Antiguidade, a alquimia de Alexandria, os conhecimentos sobre plantas medicinais das monjas medievais, os livros de receitas de medicina caseira e cosmética do Renascimento, e pelas primeiras mulheres da Modernidade que se dedicaram à Química.

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