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Luís Montenegro em Amares: “É preciso que os poderes públicos não atrapalhem a economia”

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O presidente do PSD visitou esta sexta-feira as instalações da empresa Painel 2000/Alumínios Ibérica, na freguesia de Lago, em Amares, onde elogiou a “capacidade de inovação” e defendeu que “é preciso que os poderes públicos não atrapalhem a economia”.

Em declarações aos jornalistas, no final da visita, Luís Montenegro enalteceu o “investimento enorme” realizado naquela indústria e destacou a “capacidade de resistência e resiliência, a coração e a inovação”.

“Aquilo que precisamos na economia é capacidade de inovar, de arriscar, de lutar contra as dificuldades, de insistir, persistir e resistir. É preciso tudo isso e que os poderes públicos não atrapalhem a economia e deem possibilidade para as empresas poderem fazer o seu trabalho”, referiu.

O líder social-democrata, que está a fazer um périplo pelo distrito de Braga, no âmbito da iniciativa Sentir Portugal, disse que vai testemunhando “bons exemplos” empresariais, como este em Amares, “que acabam por suprir as deficiências da governação”.

CICLO SOCIALISTA FOI “PERDA DE TEMPO”

Luís Montenegro assegurou estar “concentrado” em “resolver os problemas das pessoas” em vários domínios, como a saúde e a educação, garantindo que o ciclo de governação socialista “foi uma perda de tempo”.

“Este Governo e este ciclo socialista foi uma perda de tempo, porque não resolvemos os problemas que são estratégicos, cruciais para a vida das pessoas”, criticou.

O líder social-democrata repetiu várias vezes que está “concentrado e focado” em “dar resposta” às necessidades do país, frisando que é aquilo que “preocupa verdadeiramente” a população.

“Eu digo aos portugueses ao que venho. Eu venho para resolver os problemas de saúde das pessoas, para resolver os problemas na educação, para resolver os problemas de acesso à habitação, para ter uma economia mais competitiva e que pague mais salários. Quem se quiser entreter com outras matérias, faça-o sozinho”, garantiu.

No topo das preocupações dos portugueses, segundo Luís Montenegro, está neste momento o funcionamento da saúde. “Se estou doente ou tenho um familiar doente, vou a uma urgência e não posso ficar 12, 13 ou 14 horas à espera. Se preciso de uma consulta, não posso ficar meses, às vezes anos, à espera”, apontou.

Por isso, o PSD quer “dar aos portugueses uma oferta de serviços de saúde”, “em primeiro lugar” com investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Quando o SNS não tiver capacidade, seja do ponto de vista físico, seja do ponto de vista dos recursos humanos, quero que o Estado contrate com as instituições sociais, mesmo com as privadas, a prestação desse serviço. O Estado tem de pagar aqueles que não têm meios para que ele possam aceder a esse tipo de serviços”, defendeu Luís Montenegro.

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