A Câmara de Amares assinou esta sexta-feira, com a empresa vencedora do concurso, o contrato para a execução da primeira fase das obras de requalificação do Mosteiro de Bouro, que tem um valor global superior a um milhão de euros.
A intervenção visa o restauro das fachadas exteriores, incluindo caixilharias, e da cobertura da igreja de Bouro Santa Maria e o restauro e adaptação do edifício da antiga residência paroquial para instalação do Núcleo de Interpretação do Mosteiro de Bouro, cujo apetrechamento e equipamento custará mais 500 mil euros.
As obras no interior da Igreja serão feitas numa segunda fase, não estando abrangidas neste procedimento, tal como explicou o presidente da Câmara, Manuel Moreira, no final da assinatura do contrato.
«Este foi um processo que passou por diversas fases, por avanços e recuos, mas o mais importante é que chegamos aqui e será possível começar a fazer a requalificação deste espaço muito importante», destacou.
O autarca sublinhou que esta primeira fase da obra tem de estar concluída até 30 de Junho de 2023, sob pena de a Câmara perder o financiamento obtido, uma vez que essa é a data limite para o fecho das operações financeiras relacionadas com o quadro comunitário 2020.
«Estou convencido que a empresa vai cumprir os prazos [180 dias] e que, já a partir da próxima semana, terá esta obra em andamento para que tudo corra da melhor forma», frisou.
O momento da assinatura do contrato contou com a presença do Bispo Auxiliar de Braga D. Delfim Gomes, que enalteceu a importância de «conservar, defender e preservar o património», destacando por isso a «necessidade de cooperação» entre as várias entidades.
«Este é um caso em que existiu uma belíssima cooperação e colaboração, o que é fundamental entre a Igreja e os órgãos de soberania», vincou.
Desenvolvimentos na edição impressa de Janeiro.