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Manifesto Contra a Indiferença apresenta-se esta segunda-feira em Braga já com dezenas de subscritores em defesa da cidadania

O Manifesto Contra a Indiferença que esta segunda-feira é apresentado, pelas 18h00, no Altice Forum Braga reúne já mais de seis dezenas de subscritores, entre investigadores, empresários, professores, sacerdotes, jornalistas ou actores.

Sobre esta iniciativa, nascida a 25 de Abril de uma ‘candidatura autárquica’ em jeito de provocação, o seu mentor, o especialista em sistemas integrados de gestão e comunicação Paulo Sousa, explica que pretende ser um fórum de debate sobre “afastamento progressivo” entre eleitores e eleitos.

Em texto de opinião publicado este domingo no diário regional Diário do Minho, o também ex-jornalista especifica: “Desde 2009 que assistimos a uma progressiva e massiva distanciação dos eleitores do acto mais nobre em Democracia: o exercício do voto”.

“Temos a obrigação de que nos questionarmos sobre esta ausência expressiva de mais de 40 por cento de bracarenses que em média se afastam das urnas, no momento de escolha dos eleitos e das eleitas”, escreve Sousa.

Ao PressMinho, alerta para “a necessidade de se reflectir sobre este afastamento, não só na hora do voto, mas também do exercício da cidadania”.

“Daí que todos os homens e mulheres que pude contactar sejam conhecidos pela sua participação e dinamismo cívico, quer na vida da cidade, quer na vida nacional”, adianta, frisando que a lista de subscritores (ver em baixo) “não está fechada” aos que preconizam que “a indiferença” é uma “doença silenciosa que mata a Democracia”.

“Muito pelo contrário. Todos os cidadãos e cidadãs que partilham da preocupação de que a sociedade civil tem uma responsabilidade acrescida na defesa e promoção da Democracia têm lugar neste movimento”, realça, anunciando a criação de um site “em breve” que “servirá precisamente de plataforma de reflexão, debate e divulgação, não só do manifesto, mas também de estudos e contributos sobre a cidadania activa”.

No artigo publicado no diário, referindo “de mais de 40 por cento de bracarenses que em média se afastam das urnas, no momento de escolha dos eleitos e das eleitas”, Paulo Sousa insiste que “temos a obrigação de que nos questionarmos sobre esta ausência expressiva” do voto.

“As próximas eleições autárquicas serão um teste à nossa capacidade de alterar a curva da abstenção que não atinge particularmente Braga, sendo antes um problema do país”, remata.

SUBSCRITORES DO MANIFESTO

Paulo Sousa- especialista em sistemas integrados de gestão e comunicação; 

Ricardo Costa-empresário; 

Maria José Fernandes-docente do ensino superior;

 José Miguel Braga-docente dos ensino secundário e universitário;  

Silva Araújo- sacerdote; 

Helena Veloso-livreira; 

Rui Prata-curador; 

António Ressurreição-empresário; 

Luís Malheiro Vaz- Arquitecto;  

Paulo Costa-advogado; 

Domingos Lopes Xavier-jornalista; 

Matos Cruz-médico; 

Ana Macedo-docente universitária; 

Ana Maria Caldeira-docente do secundário; 

José Luís Dias-dirigente associativo; 

José Manuel Pereira-dirigente desportivo; 

Miguel Saraiva-engenheiro de Sistemas; 

Carlos Feio- actor; 

Miguel Pedro-músico; 

Rafael Machado-músico; 

Artur Marques-advogado; 

Maria do Céu Maciel-gestora; 

Diana Ferreira-funcionária pública; 

Damião Pereira-jornalista; 

Amadeu Santos-docente do secundário; 

Pedro Lopes-técnico superior da Administração Local; 

Maria Augusta Ribeiro-reformada; 

Ana Vila-Lobos-psicóloga; 

Cristina Palhares – dirigente associativa; 

João Luís Dantas Leite-docente secundário; 

José Teixeira- empresário; 

Almeno Gonçalves-actor; 

Luís Fontes-arqueólogo; 

Paulo Monteiro-jornalista; 

Jorge Saraiva-engenheiro de sistemas;  

Daniela Queirós-directora financeira; 

João Torres-sacerdote; 

Manuela Barreto Nunes-bibliotecária; 

Ermelinda Fátima Dias da Cunha-docente universitária; 

Ana Cláudia Fernandes-psicóloga; 

Carlos Oliveira-empreendedor; 

Isabel Silva-administrativa; 

Rui Palmeira-designer gráfico; 

José Paulo Silva-jornalista; 

Camilo Silva-actor; 

José Oliveira-gestor; 

Fátima Torres-assistente social; 

Hugo Delgado-fotojornalista; 

Adolfo Fernandes-reformado; 

Margarida Viamonte- cantora lírica; 

Fernando Jorge Lima-jurista; 

Eduarda Manuel Pereira de Lima-docente universitária; 

Manuela Vilas Lobos-empresário; 

Paulo Brandão- director artístico; 

Domingos Macedo-empresário; 

Moisés Martins-docente universitário; 

Rui Marques-gestor; 

Lia Oliveira-docente universitária; 

António Maria Vieira-mediador de seguros; 

Alexandre Cristovam-empresário; 

Mário Lourenço- técnico de cardio- pneumologia;  

Rui Oliveira Marques-jornalista; 

Joaquim Cerqueira-docente; 

Carlos Fontes-director artístico; 

Luís Ferreira-investigador.

 

Legenda: A indiferença” é uma “doença silenciosa que mata a Democracia”/Foto PressMinho

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