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Manuel Moreira arguido em processo de instalação de loja interactiva de turismo

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O presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, disse esta quarta-feira à Lusa que o Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) impôs as empresas para a instalação da loja interactiva de turismo do concelho. O autarca amarense é um dos arguidos no processo.

Moreira acrescentou que aceitou a imposição por considerar que o importante era o concelho ter uma loja interactiva, que fica situada no Parque das Termas, em Caldelas.

«Não podia pôr a concurso nem escolher empresas. O Turismo do Porto e Norte impunha-nos as empresas. Ou era para essas ou não tínhamos loja interactiva. Eu o que queria era obra, estava aprovada a candidatura, a mim não me aqueceu nem arrefeceu», referiu.

Apesar de ter sido ouvido pela Polícia Judiciária e constituído arguido, Manuel Moreira garante estar «perfeitamente tranquilo», dizendo que foram os técnicos camarários que «trataram de tudo».

«Apenas assinei os despachos», sublinhou, citado pela Lusa.

A investigação sobre a instalação de lojas interativas de turismo insere-se no âmbito da Operação Éter, mas o Ministério Público (MP) decidiu abrir um inquérito autónomo exclusivamente sobre aquela matéria.

No dia 25 de outubro, o MP deduziu acusação contra 29 arguidos (21 pessoas individuais e oito entidades coletivas), incluindo o ex-presidente da TPNP, Melchior Moreira, que se encontra em prisão preventiva desde 18 de Outubro de 2018.

O ex-presidente da TPNP está acusado de 38 crimes (12 de participação económica em negócio, três de peculato de uso, três de peculato, nove de abuso de poder, um de corrupção passiva, sete de falsificação de documento e três de recebimento indevido de vantagem).

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