O presidente da Câmara de Terras de Bouro, Manuel Tibo, assumiu ser “completamente contra” uma eventual redução dos serviços prestados presencialmente na agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) existente no centro da vila.
“A CGD pretende reduzir serviços ao balcão e pode até passar para instalações mais pequenas, preferindo o uso de tecnologias ao contacto presencial. Quando tanto se fala em proximidade, esta será mais uma decisão para esvaziar os serviços prestados nos territórios do interior”, disse o autarca.
Segundo Manuel Tibo, “não pode de maneira nenhuma haver uma redução do apoio prestado presencialmente ao balcão”, algo que o edil terrabourense considera “essencial para a população”, nomeadamente os reformados e pensionistas, que “não estão familiarizados com o mundo digital”.
“A única coisa que pretendo, enquanto presidente da Câmara, é que o banco do Estado possa manter os serviços que presta, porventura atualizando as suas funcionalidades, mas nunca descurando o contacto pessoal”, afirmou o edil, à margem da abertura da feira-mostra de São Martinho, que decorre em Terras de Bouro até este domingo.
Manuel Tibo sublinhou que estes são “serviços essenciais” e lembrou que no passado também os CTT encerraram o espaço no centro de Terras de Bouro, que foi temporariamente assegurado pela autarquia, antes de ser reassumido pela empresa. “Não podemos permitir que as populações sejam prejudicadas”, concluiu.