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Médicos do Hospital de Braga fazem cirurgia inovadora a crianças com atresia do esófago

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A Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga anunciou esta quinta-feira ter alcançado, em colaboração com a Escola de Medicina da Universidade do Minho,  um “progresso notável” no tratamento da atresia do esófago em recém-nascidos, uma malformação congénita rara que ocorre aproximadamente um em cada 4000 nascimentos.

“Este avanço no campo da cirurgia pediátrica demonstra a capacidade técnica e a inovação aplicada pela equipa de cirurgiões pediátricos da instituição, reforçando a posição de Portugal no âmbito da medicina especializada e estabelecendo novos padrões de excelência e inovação no campo”, refere a ULS.

Recentemente, a equipa “tratou com sucesso dois casos complexos, particularmente desafiantes, de atresia do esófago, aplicando técnicas cirúrgicas de vanguarda que representam um desenvolvimento significativo no tratamento desta condição”.

Catarina Barroso, médica cirurgiã formada na Escola de Medicina da Universidade do Minho e integrante da ULS de Braga, liderou o tratamento do primeiro caso, aplicando uma técnica de reparação toracoscópica anatómica desenvolvida pela unidade.

“Esta cirurgiã desempenha um papel, igualmente crucial, no avanço da medicina em Portugal, coorganizando o prestigiado curso internacional de cirurgia fetal e neonatal, promovido anualmente pela Escola de Medicina da Universidade do Minho”, destaca a ULS de Braga.

O tratamento do segundo caso, “marcado pela complexidade devido à quase total ausência do esófago (atresia tipo A)”, foi conduzido por Jorge Correia-Pinto, diretor do Serviço de Cirurgia Pediátrica da ULS de Braga.

“Este caso, de uma criança transferida de um grande hospital de Lisboa para Braga, foi abordado com técnicas cirúrgicas minimamente invasivas sofisticadas, disponíveis em poucos centros a nível mundial, e que enfatizam a precisão e reduzem o impacto no paciente, facilitando uma recuperação mais rápida e com menos cicatrizes”, esclarece a unidade hospitalar.

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