Até há muito pouco tempo eram a única comunidade de Monjas Cistercienses em Portugal. Agora, dizem alegremente que já há, pelo menos, mais uma comunidade como a delas.
Encontram-se no Santuário de S. Bento da Porta Aberta e comemoram a 16 de Julho 15 anos da sua presença, neste local sagrado, onde seguem a regra de S. Bento, “Ora et Labora”.
É uma comunidade reduzida, já que conta apenas com três monjas, mas têm esperança que venha a aumentar, “com a graça de Deus”, como dizem.
Primeiro, em 2005, vieram as irmãs Fátima e Conceição. Só mais tarde, em 2012, se veio juntar a elas a irmã Francisca.
Vieram todas de França, da Abadia de Boulaur, onde fizeram os votos definitivos e, apesar de estarem habituadas à vida num Mosteiro, conseguiram adaptar-se a viver fora dele, mas com as mesmas regras.
A sua tradição monástica vem do século VI com o Pai São Bento. Os seus Padres Fundadores, São Roberto, Santo Albérico e São Estêvão, que em 1098 quiseram voltar à prática primitiva da Regra de São Bento, cujos pilares são: a oração, o trabalho manual e a leitura espiritual, num ambiente de silêncio.
O dia desta pequena comunidade começa muito cedo, às 5h30 e termina já tarde, por volta das 22h00. Reúnem-se sete vezes ao dia, na capela para cantar os louvores do Senhor. O resto do tempo é ocupado em leitura amorosa da Palavra de Deus, leitura espiritual e trabalho.