Um grupo de moradores entregou esta quarta-feira, na Câmara de Amares, um documento com 30 assinaturas em que contesta a intenção de construção de um pavilhão industrial, destinado a serralharia, em Transfontão, em Figueiredo.
Os moradores alegam que o pavilhão será edificado numa zona residencial, o que consideram ser prejudicial para a sua qualidade de vida, quer devido ao barulho, quer devido ao aumento da circulação rodoviária.
A proposta de aprovação da operação de loteamento do pavilhão industrial constava da ordem de trabalhos da reunião de Câmara desta quarta-feira, mas o ponto acabou por ser retirado, tendo em conta a existência do ‘abaixo-assinado’ e também depois de vários moradores terem esgrimido os seus argumentos perante o executivo camarário.
Os vereadores do PS, Pedro Costa e Valéria Silva, mostraram-se “totalmente contra” a proposta, posição que foi depois igualmente assumida pelo vereador independente Emanuel Magalhães que alertou para o facto de “não se poder fazer de conta” que não existe contestação.
Também a Junta e a Assembleia de Freguesia de Amares e Figueiredo também já tinham manifestado desfavoravelmente, quando consultadas pela autarquia, embora os seus pareceres não sejam vinculativos.
Depois de muita troca de argumentos, o presidente da Câmara, Manuel Moreira, decidiu retirar o ponto da ordem de trabalhos para que o assunto seja “devidamente analisado e esclarecido” antes de voltar a ser submetido à apreciação do executivo camarário.