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‘Moradores martirizados’. Câmara dá ultimato à Bracicla: «ou colabora, ou fecha-se a rua»

É um assunto que se tem arrastado e deixa moradores e presidente da Câmara, Manuel Moreira, “pelos cabelos”. A passagem dos camiões da Bracicla, pela rua Santo Aleixo/Travessa de Monte Rabadas entre Figueiredo e Prozelo, continua a perturbar o descanso dos moradores. O autarca dá um ultimato até à próxima reunião da câmara. Caso contrário, avança com pórticos para impedir a passagem de pesados.

«A Bracicla é um assunto que me está a incomodar muito e os moradores são martirizados. Já vai há muito tempo, é hora de intervir», vinca o presidente.

E, de facto, vai. O processo tem andado em “pára-arranca”, com o Tribunal à mistura. Já foram feitos protestos por parte da empresa, proprietário e trabalhadores, estacionando camiões à porta da Câmara Municipal.

A Câmara Municipal já colocou na rua a proibição de circulação entre as 20h00 e as 08h00. Depois disso, construiu uma estrada paralela que vai ter a um muro dos armazéns e, a dezembro de 2021, fechou a rua de Santo Aleixo a pesados, para forçar a Bracicla a abrir uma entrada e acabar com o problema.

Indignado, Manuel Moreira já referiu, em entrevista ao jornal “O Amarense”, que os camiões «ocupam a rua toda e põem, também em causa, a segurança dos peões», além de prejudicarem o descanso.

Agora, com o acesso alternativo feito, o autarca queixa-se de teimosia da empresa. «O que se está a passar é que o proprietário do espaço não está a colaborar connosco, nós abrimos a rua, naquele loteamento, para dar resposta à entrada e saída de camiões», conta.

Segundo o mesmo, a Bracicla não colabora, por isso há um ultimato. «Vou aguardar por uma resposta até à próxima reunião de Câmara», afirma. Esta realiza-se a 23 de março.

Se não houver resposta, o presidente garante que vai proibir o acesso, colocando pórticos que impeçam a passagem dos pesados. «Ele não entra, ponto final», vinca. «A alternativa está feita, vamos ver se em 15 dias se resolve», aponta.

O acordo, segundo Manuel Moreira, era esse: a Câmara «fazer o acesso para deixarem de passar pela rua». Depois disso, segundo o mesmo, a situação não pode continuar. «Passar ali trinta ou cinquenta camiões diários, é uma tortura constante», sublinha.

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