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Moreira garante. Obra de melhoria do abastecimento de água arranca para a semana

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O presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, garantiu esta sexta-feira que a intervenção na rede de abastecimento de água do concelho começa na próxima semana.

«Na próxima segunda-feira, teremos os tubos necessários e na terça de manhã começa a ser feita a obra. Tenho o compromisso da empresa de que a intervenção será feita o mais rápido possível», assegurou o autarca em reunião de executivo.

Em causa está a execução de uma conduta adutora do reservatório de água da Senhora da Paz até à Rua José Alves Leite, no centro de Amares, que segundo a autarquia permitirá resolver a grande maioria dos problemas na área de Ferreiros.

«Essa intervenção ainda só não arrancou por falta de material e porque, infelizmente, houve uma pandemia que criou muitos constrangimentos. Já há muito que está adjudicada por nós», frisou.

Manuel Moreira respondia assim às críticas do vereador do PS, Pedro Costa, que considerou que o executivo «investiu muito pouco» para resolver o problema de abastecimento de água no concelho.

Durante a discussão dos documentos de contas referentes ao ano de 2020, o representante socialista disse que a autarquia arrecadou «cerca de meio milhão de euros de receita no serviço de água», que «funciona muito mal».

«A água falta na torneira dos amarenses, mas a Câmara arrecadou cerca de 500 mil euros neste serviço e destinou, em 2020, apenas 21 mil euros para reforço e melhoria da água. É talvez o maior problema do concelho neste momento», criticou.

Na resposta, Manuel Moreira admitiu os problemas, pediu «desculpa e compreensão», mas garantiu que a autarquia está «empenhada e a trabalhar» para resolver o problema.

«Com esta obra, que iniciaremos na próxima semana, vamos resolver os problemas nesta área mais populosa, sobretudo em Ferreiros. Em 2021, temos em orçamento um milhão e meio em orçamento para investir na água. É um problema que não se resolve de um dia para o outro», apontou.

Sobre o aumento de receitas arrecadadas no ano anterior, o autarca afirmou que a diferença deve-se essencialmente ao facto de terem sido detectadas ligações que não estavam a ser cobradas.

«Só em Lago e em Rendufe havia mais de 60 pessoas que não pagavam o saneamento», frisou.

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