Morreu aos 85 anos Laurentina Torres, antiga presidente da Câmara Municipal de Esposende, onde também exerceu as funções de vereadora. A autarquia decretou um dia de luto municipal, que será respeitado esta terça-feira.
«Foi com enorme pesar que o executivo da Câmara Municipal de Esposende recebeu a notícia do falecimento da digníssima senhora professora Laurentina Torres, manifestando a autarquia um público voto de pesar pelo seu falecimento», refere.
Numa nota publicada nas redes sociais, o Município de Esposende enaltece o «profícuo trabalho» que Laurentina Veloso Fernandes Torres Losa Faria desenvolveu profissionalmente, enquanto professora, assim como a «intensa actividade social que levou a cabo ao longo da sua vida».
O executivo sublinha também o «papel primordial» evidenciado «na defesa das tradições e cultura de Apúlia, em particular, e de todo o concelho de Esposende, tendo, pelo percurso exemplar, recebido a Medalha de Mérito Municipal, na sessão camarária de 27 de Julho de 2006».
Na sequência das eleições autárquicas de 15 de dezembro de 1985, Laurentina Torres foi eleita vereadora da Câmara Municipal de Esposende, tendo sido, também, membro do Conselho de Administração do Serviços Municipalizados e representante da Câmara Municipal no Conselho Técnico de Deficientes.
Pelo falecimento do então presidente Alexandre Domingos Losa Faria, Laurentina Torres assumiu a presidência da Câmara em 1986, tendo cumprido o restante mandato, como presidente da Câmara Municipal de Esposende, até às eleições autárquicas de 17 de Dezembro de 1989.
A par das suas atividades políticas e de docente, dedicou grande parte da sua vida à promoção da cultura e tradições da sua terra natal. De 1964 a 1979 dirigiu a secção feminina do “Grupo dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia” e em 1984 fundou o “Grupo Infantil dos Sargaceiros de Apúlia”.
Exerceu o cargo de presidente da Comissão de Apoio à Casa do Povo de Apúlia e de coordenadora do “Grupo dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia”.
«Laurentina Torres dedicou a sua vida à causa pública, facto que merece o nosso reconhecimento e que serve de exemplo, na persecução da defesa dos valores comuns à sociedade e ao desenvolvimento do país», frisa a autarquia.