O Município de Esposende vem, mais uma vez, «repudiar os actos de vandalismo sobre os equipamentos e espaços públicos concelhios». Desta feita, o Município revela que os «alvos da falta de civismo por parte de quem não respeita o que é público» foram o Parque da Caravela, na Zona Ribeirinha, e o Parque Infantil do Bairro da Central, em Esposende.
Apesar de os equipamentos de lazer e recreio estarem interditos, por força da situação de contingência vigente até 14 de Outubro, tal «não impediu o acesso a estes parques infantis e a concretização destas acções totalmente reprováveis», pode ler-se em nota enviada.
«Com efeito, constata-se que houve intenção clara e deliberada de danificar os equipamentos, na medida em que foram arrancadas e partidas peças. Os estragos não decorrem, portanto, do uso por parte das crianças ou da degradação natural dos equipamentos», acrescentam.
Recorde-se que, ainda recentemente, foram detectados vários estragos na Ecovia do Litoral Norte, em Cepães, igualmente perpetrados intencionalmente.
«ELEVADOS PREJUÍZOS»
O Município sublinha ainda que «estas ações resultam em elevados prejuízos», não podendo por isso deixar de «lamentar e condenar estes sistemáticos actos de vandalismo que continuam a ocorrer em equipamentos públicos, lesando o património e o erário públicos. É tanto mais de lamentar quando a destruição tem como alvo equipamentos que são fruto de um significativo ou elevado esforço financeiro, sendo que a já difícil tarefa de gerir os bens públicos acaba, nestes casos, por se revelar ainda mais complicada e ingrata».
«Estas acções são, a todos os níveis censuráveis, e devem ser denunciadas às autoridades competentes. Neste sentido, e porque está em causa a defesa e a salvaguarda do bem público, o Município apela, uma vez mais, a todos os munícipes que colaborem na preservação deste património, comunicando os actos de vandalismo e de desrespeito que eventualmente presenciem», concluem.