AMARES

AMARES -
Nova casa da Associação de Paralisia Cerebral de Braga entra em funcionamento em Setembro

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

Share on facebook
Share on twitter

TÓPICOS

As novas instalações da Associação de Paralisia Cerebral de Braga, situadas em Carrazedo, em Amares, deverão ficar concluídas em Maio e entrar em funcionamento a partir de Setembro.

O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo presidente da Direcção da associação, Luís Gonçalves, durante uma visita de trabalho à obra, que contou com a presença do presidente da Câmara, Manuel Moreira.

Inicialmente, as previsões apontavam para que as obras acabassem a 18 de Março, mas a existência de alguns problemas numa primeira fase, as condições meteorológicas e a pandemia Covid-19 “obrigaram” a estender o prazo até Maio.

«O que está acordado é que em Maio seja feita a entrega do edifício por parte da empresa responsável. A nossa expectativa é que tenhamos este espaço em funcionamento a partir de 1 de Setembro, para o novo ano lectivo», explicou Luís Gonçalves.

Fruto de um investimento total de cerca de cinco milhões de euros, fruto de capitais próprios e de um empréstimo bancário, a Associação de Paralisia Cerebral de Braga vai aumentar a capacidade do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) de 16 para 30 utentes e «dar outro tipo de respostas», nomeadamente através de terapias e da criação de um lar residencial que poderá receber 30 pessoas.

«Neste momento, a associação funciona em Braga, com 16 pessoas no CAO, porque não temos capacidade para mais. É um espaço muito curto para as terapias que temos para oferecer aos nossos clientes, daí que se tenha avançado para a criação deste edifício de raiz», sublinhou.

VÁRIAS TERAPIAS

No novo espaço, além do CAO, a Associação de Paralisia Cerebral de Braga vai dispor de serviços de fisioterapia, terapia da fala ou terapia ocupacional, assim como hipoterapia num “picadeiro” que já está a funcionar desde Julho passado.

Terá também uma piscina para fins terapêuticos e um ginásio, que poderão estar também acessíveis a utentes de outras instituições de cariz similar.

«Teremos também o lar residencial, que é a menina dos nossos olhos», sublinhou Luís Gonçalves.

Segundo o dirigente, o lar será «provavelmente a última valência a abrir», por toda a logística que envolve e por necessitar dos pareceres necessários, nomeadamente da Segurança Social.

«MARCA NO DISTRITO»

Para o presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, as novas instalações da Associação de Paralisia Cerebral de Braga serão «uma marca no concelho e no próprio distrito».

O autarca destacou o envolvimento e o impulso dado pelo anterior presidente da associação, José Luís Alves, que «foi determinante» para poder avançar com um projecto de «extrema importância» para a sociedade.

Actualmente, a Associação de Paralisia Cerebral de Braga abrange nove concelhos do Minho e presta serviços, quer domiciliários, quer na sua sede em Braga, a pessoas com paralisia cerebral e doenças neurológicas afins.

«Somos a única IPSS [instituição particular de solidariedade social] do distrito de Braga que trata a paralisia cerebral, que é completamente diferente da deficiência menta. Esta é uma associação que dá um apoio especializado a um público-alvo que é igualmente muito especializado», resumiu o vice-presidente da Direcção, Vítor Martins, durante a visita de trabalho.

Share on facebook
Partilhe este artigo no Facebook
Share on twitter
Twitter
COMENTÁRIOS
OUTRAS NOTÍCIAS